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Dengue: saiba quais os sintomas mais comuns de dengue registrados no RS

Foto: Fiocruz/Divulgação
Foto: Fiocruz/Divulgação

O novo Informativo Epidemiológico de Arboviroses da
Secretaria da Saúde (SES) trouxe uma atualização dos registros de dengue no ano
registrados no Estado. Entre as informações apresentadas está a relação dos
sintomas mais comuns entre os quase 11 mil casos ocorridos no RS, que são
febre, mialgia (dor muscular) e cefaleia (dor de cabeça).

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Esses são os sintomas clássicos da doença. A febre é a mais
comum, ocorrendo em 86% dos registros, seguida da mialgia (81% dos casos) e
cefaleia (78%). Em menor escala, os sintomas mais reportados entre os
confirmados são náuseas (49%), dor nas costas (41%), dor atrás dos olhos (33%),
vômito (25%), dor nas articulações (23%), manchas vermelhas no corpo (17%) e
artrite (13%).

Normalmente, nesses quadros chamados clássicos, a primeira
manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que
geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e
articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas
vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.

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Contudo, podem ocorrer sinais de alarme, assim chamados por
sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o
paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal
intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Como é feito o tratamento da dengue?

O tratamento para infecção pelo vírus dengue é baseado
principalmente na hidratação adequada (reposição volêmica), levando-se em
consideração os sintomas apresentados pelo paciente, assim como no
reconhecimento precoce dos sinais de alarme.

Para os casos leves com quadro sintomático recomenda-se:

– Repouso relativo, enquanto durar a febre

– Estímulo à ingestão de líquidos

– Administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou
febre

– Não administrar ácido acetilsalicílico

– Recomendação ao paciente para que retorne imediatamente ao
serviço de saúde, em caso de sinais de alarme.

Texto: Secretaria Estadual da Saúde