Em entrevista ao vivo ao programa “Bom Dia 97” na Acústica FM na manhã desta quinta-feira (08), a secretária de Indústria, Comércio e Serviços de Camaquã (SMICS), Maristela Miguellis Monteiro, falou sobre a reunião entre prefeitura e a Davanti Energia Solar. O encontro aconteceu na última quarta-feira (07), e serviu para apresentar o município aos investidores e esclarecer pontos importantes no processo de instalação.
Para a implantação da fábrica é necessário uma área de no mínimo seis ou sete hectares. O prédio terá cerca de 3000 metros quadrados. Segundo Maristela, foram visitadas três áreas foram apresentadas aos investidores, sendo uma de 22 hectares no Distrito Industrial, um lote no local às margens da BR-116 que seria destinado aos chineses e outra área de 13 hectares, na RS-350, que foi adquirida pelo município para construção de um presídio, mas que acabou não se concretizando. “Eles visitaram as três áreas e gostaram bastante do que viram. A área da RS-350 chamou bastante a atenção deles pela proximidade com a BR-116 e possibilidade de expansão”, ressalta Maristela.
Questionada sobre prazos, Maristela foi cautelosa: “O projeto leva cerca de 18 meses para ser implantado, mas antes disso tem algumas etapas legais necessárias. A prefeitura e o Estado estão empenhados para dar todo o suporte aos empresários”, destacou. Para atrair a empresa, o Governo do Estado ofereceu isenções de ICMS e a prefeitura vai doar a área para a instalação.
Antes mesmo de ser anunciada a possibilidade de instalação de fábrica de equipamentos para geração de energia solar em Camaquã, outra empresa do ramo já havia procurado o município. Sem entrar em detalhes, Maristela afirmou que houve sondagem por parte de uma empresa que fabrica postes para instalação de placas solares, do município de Caxias do Sul, para instalar unidade em Camaquã. Ainda segundo a secretária, a instalação da Davanti no município pode favorecer a instalação de novas empresas da área.
Com sede em São Paulo, a Davanti já atua no mercado de geração de energias renováveis, e pretende expandir seus negócios com a fabricação dos próprios componentes. A empresa irá instalar uma fábrica de módulos fotovoltaicos, utilizados para geração de energia solar. O investimento previsto para a unidade em Camaquã é de R$ 30 milhões, e deve gerar 25 empregos diretos e outros 20 indiretos.