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Clube brasileiro é acusado de manter jogadores sob condições análogas à escravidão

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Cinco jovens que estavam alojados e treinavam no Esporte Clube Jacobinense, no bairro de Cajazeiras, capital baiana, foram resgatados do trabalho análogo à escravidão por auditores-fiscais da Superintendência Regional do Trabalho na Bahia. A ação aconteceu no último domingo, mas só foi divulgada nesta quarta-feira e a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança está investigando o caso.

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Após a prisão temporária do técnico de futebol do clube, acusado de assédio sexual a jovens do Centro de Treinamento, a auditoria-fiscal passou a apurar as condições de trabalho desses jovens. Em visita realizada no local de alojamento, foi constatado que as condições do local eram extremamente precárias e que cerceavam a liberdade de ir e vir dos adolescentes. Também foi verificada a carga de treinamento intensa, com atuação em diversas competições e que eles recebiam alimentação inadequada.

O clube não estaria cumprindo nenhum dispositivo legal da Lei Pelé, por exemplo, a assinatura de contratos, pagamento de bolsa auxílio, ou que os jovens estivessem matriculados na escola. 

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De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, os auditores vão fornecer às vítimas as guias do Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado, correspondentes a três parcelas de um salário mínimo (R$ 1.212). Nossa reportagem tentou contato com o Esporte Clube Jacobinense, mas não obteve um posicionamento.

Texto: Gabriel Correa/Agência Brasil