O Movimento RS -118 Sem Pedágios busca há 90 dias uma reunião com o Governador Ranolfo Vieira Júnior. O encontro
aguardado por lideranças empresariais, políticas e comunitárias da região
metropolitana quer impedir o Estado de incluir a rodovia no Plano de Concessões
do Piratini e uma resposta mais firma em relação a retirada do pedágio prevista
no projeto inicial
Um dia após a transmissão de cargo,
em 31 de março, no Palácio Piratini, de Eduardo Leite
para Ranolfo Vieira Júnior, foi solicitada a reunião por deputados
ligados ao Movimento. Pedidos que foram reforçados depois também.
“O movimento busca a garantia da
desistência, definitiva, da ideia de instalar essa praça de pedágio urbana na
118”, afirma, o presidente Darcy Zottis
Após
ter
anunciado três pacotes de concessões de rodovias estaduais gaúchas,
o Palácio Piratini recuou no final de maio. Depois de receber uma forte pressão
de prefeitos, parlamentares e empresários, o governo decidiu devolver para
estudo um bloco de oito rodovias da Região Metropolitana, Litoral e Serra.
O principal
questionamento envolve a RS-118. O governo quer que o Banco Nacional
de Desenvolvimento (BNDES), responsável pelos levantamentos que embasaram o
projeto, diga se é possível que a rodovia não tenha pedágio. Outra alternativa
seria dividir o valor da tarifa entre dois pontos de cobrança.
Uma terceira
opção seria usar recursos públicos para que a empresa vencedora do leilão
execute a principal obra da RS-118: a duplicação de 15 quilômetros
entre Gravataí e Viamão.
Por fim, analisar se é possível
seguir com o bloco de sete rodovias e licitar a concessão da RS-118 à parte. Os
estudos devem ser realizados em até quatro meses. Após o estudo, o governo ainda vai
fazer audiência e consulta públicas. A previsão da publicação do edital é de que ocorra apenas no fim do ano.