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“Existem mulheres que estão há 30 anos no casamento, passando por violência doméstica”, afirma Diretora de Políticas para Mulheres

Foto: Milena Ferreira
Foto: Milena Ferreira

Com o ápice da pandemia de Covid-19, a violência doméstica atingiu dados alarmantes em no Brasil. Uma em cada 4 mulheres brasileiras, acima de 16 anos sofreram algum tipo de agressão, isso a equivale a 24,4% da população feminina ou 17 milhões de mulheres.

Nesta quinta-feira-feira (30), a diretora de Políticas para as Mulheres do Estado do Rio Grande do Sul, Bianca Feijó, concedeu entrevista exclusiva para a Acústica FM. Durante a conversa, a gestora abordou temas como a reativação do Conselho Estadual da Mulher, violência doméstica e empreendo ismo feminino.

De 497 municípios no Rio Grande do Sul, apenas 25 possuíam Centros de Referências para Mulher, atualmente 65 unidades estão abertas pelo Estado. Através do Programa Avançar o Projeto Rede de Fortalecimento da Mulher realiza a expansão da implantação destes locais de apoio.

Foi publicado nesta terça-feira (28), no Diário Oficial da União, um edital para a reativação do Conselho Estadual da Mulher. Entidades interessadas podem se inscrever a partir de sexta-feira (01) até o dia 25.

Conforme a Diretora, podem se inscrever instituições representantes da sociedade civil que atuam como movimento ou organização de mulheres, comprovando a realização de atividades, programas e/ou políticas voltadas às mulheres, no combate à discriminação de gênero.

Questionada sobre políticas de amparo para mulheres idosas, em razão deste ser o mês violeta: “Não existe a distinção de idade. A gente atende mulheres de 17 a 80 anos. A violência doméstica não tem questão de classe social e idade. Existem mulheres que estão há 30 anos de casamento e passam por violência doméstica”, afirma 

Em Camaquã as políticas são oferecidas através da Rede de Atendimento as Mulheres (RAM). Onde se oferecem atendimentos jurídicos, psicológicos e sociais. A unidade está localizada na rua João de Oliveira, 55 e atende pelo contato (51) 935000795 ou (51)3671-5463.

Confira a entrevista na íntegra: