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Homenagem a Eduardo Bolsonaro aprovada na Câmara de Vereadores de Porto Alegre gera revolta nos partidos de esquerda

Foto: Ilustração/Valesca Luz/Arquivo/Acústica FM
Foto: Ilustração/Valesca Luz/Arquivo/Acústica FM

A decisão da Câmara de Porto Alegre em aprovar uma homenagem
a Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República gerou revolta nos
partidos de esquerda. A Comenda Porto do Sol é conferida à pessoa que tenha
contribuído para o enriquecimento do conhecimento humano.

A condecoração foi proposta pelo vereador
bolsonarista Alexandre Bobadra (PL) mas ainda não há data prevista para a
entrega da condecoração.
Por 13 votos a 12 a homenagem foi aprovada nessa
quarta-feira (13), além de duas abstenções. A Vereadora Karen Santos do Psol
afirma que a ação foi um ato político: “é um debate além da honraria que estava
sendo oferecido ao deputado, compreendemos como uma tentativa de sinalização política
em ano eleitoral”, afirma.

O vereador Alexandres Bobadra defende a homenagem
ao Filho do presidente Jair Bolsonaro:

“Eduardo Bolsonaro é o maior líder de direita da
juventude do Brasil, é uma pessoa que certamente vai ajudar Porto Alegre, pelas
virtudes familiares. Ele é uma pessoa de bem.”, relata.

 

Além de Bobadra, votaram a favor os vereadores
Jesse Sangalli (Cidadania), Felipe Camozzato (NOVO), Mari Pimentel (Novo),
Mauro Pinheiro (PL), Cassiá Carpes (PP), Comandante Nádia (PP), Mônica Leal
(PP), Fernanda Barth (PSC), Ramiro Rosário (PSDB), Psicóloga Tanise (PTB),
Alvoni Medina (Republicanos) e José Freitas (Republicanos).

 

Já os vereadores Bruna Rodrigues (PCdoB), Daiana
Santos (PCdoB), Delegado Cleiton (PDT), Airto Ferronato (PSB), Karen Santos
(PSOL), Matheus Gomes (PSOL), Pedro Ruas (PSOL), Roberto Robaina (PSOL),
Aldacir Oliboni (PT), Jonas Reis (PT), Laura Sito (PT) e Leonel Radde (PT)
foram contrários à homenagem.

 

Presente no plenário Otávio Rocha, o vereador
Moisés Barboza (PSDB) votaria contra a proposta, mas perdeu o prazo e apenas
registrou a intenção de votar “não”. Lourdes Sprenger (MDB) e Cintia
Rockenbach (Pode) se abstiveram.