O ex-governador Germano Rigotto afirmou
em entrevista à reportagem da Acústica FM que o apoio a uma coligação entre o
MDB-RS e o PSDB-RS de Eduardo Leite para a chapa ao governo do Rio Grande do
Sul cresceu nas últimas semanas.
No entanto, Rigotto voltou a
destacar que a decisão final vai ocorrer em 31 de julho na convenção do partido.
Ele negou também que a visita do Presidente Nacional do partido Baleia Rossi fosse
um ato de pressão à executiva gaúcha, tendo em vista que há um acordo nacional
entre os tucanos e emedebistas para apoiar a candidatura de Simone Tebet ao
Planalto. Para o governo do Estado, o vice na chapa com Leite seria o deputado
estadual Gabriel Souza
“Nesses últimos dias sem sombra de dúvidas
apareceram muitas manifestações a favor da coligação por entender que esse
movimento significaria a não divisão do centro, a continuação de projetos que
são importantes pro estado e também o MDB como protagonista nesse resultado da
eleição. Mas essa questão vai terminar na convenção. É a convenção que vai decidir,
não é a interferência nacional. A executiva nacional do MDB não vai impor nada disse,
o ex-governador”
Apesar de ter lançado a senadora Simone Tebet como pré-candidata
ao Palácio do Planalto, o partido tem divisões internas e precisará de esforços
para evitar surpresas na convenção nacional. Alguns emedebistas não escondem e falam publicamente que partido
conta com duas alas majoritárias que não irão mudar até a eleição. Uma delas
apoia Jair Bolsonaro. A outra, Lula. Durante a entrevista, Germano Rigotto
minimizou o fato de que MDB nacional conte com diversas correntes dentro do
partido, e disse acreditar que apoio de outras siglas à Simone Tende a crescer,
inclusive do União Brasil, que já anunciou a pré-candidatura de Luciano Bivar
ao Planalto.
“Eu acredito que ainda em torno da candidatura da senadora Simone
Tebet ali na frente, ela terá apoios muito maiores do que teve agora. Hoje tem
o PSDB, tem o Cidadania, hoje vem mais gente junto”
Coligação MDB x PSB
Na próxima segunda-feira, às 18h, ocorre a reunião da associação
de prefeitos do MDB, que deve se posicionar em favor da aliança. Depois, vai
ser a vez da associação de vereadores do partido, que devem seguir pelo mesmo
caminho.
