No Brasil, diversas moedas raras são procuradas por colecionadores. Os numismatas, grupo que é do hobbie, chegam a pagar até R$ 7 mil por uma moeda de somente R$ 1. O que vai determinar o valor de uma moeda é o tempo e raridade dele, ou seja, a quantidade disponível no país. Mas, o estado de conservação também influencia. Inclusive, há uma coleção com 17 moedas raras que está valendo muito dinheiro.
No canal oficial do Banco Central, os colecionadores podem ver a relação de todas as moedas comemorativas, bem como a quantidade emitida de cada uma delas. Os numismatas também podem fazer um cadastro para ganhar, por e-mail, as informações sobre os futuros lançamentos de moedas do Brasil.
No site do Banco Central, os colecionadores podem achar, inclusive, orientações para a correta conservação das moedas. O estado delas se determina conforme a sua conservação, ou seja, as consideradas muito bem conservadas têm ao menos 70% dos detalhes da cunhagem original.
Os modelos raros de moedas exigem que elas não tenham mais de 20% de desgaste para manterem o valor alto. Já as moedas consideradas “flor de cunho” estão com todos os detalhes e nem mesmo foram para a circulação.
Atualmente, a moeda de R$ 1 que chega a valer R$ 7 mil no mercado comemora as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Inclusive, acoleção com 17 moedas chega a um valor muito alto, e é pago pelos colecionadores. Ela inclui as modalidades de natação, golfe, basquetebol, atletismo, futebol, voleibol, judô e boxe.
A mais rara da coleção é a moeda da bandeira olímpica, que foi lançada em 2012. Por ser a mais valiosa, ela chega a custar R$ 300. As outras variam entre R$ 8 e R$ 30, como é o caso da natação e do atletismo.
