Search
[adsforwp-group id="156022"]

Cremers demonstra preocupação com aumento de casos de Monkeypox no RS

Foto: Ilustração | Pixabay
Foto: Ilustração | Pixabay

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers)
acompanha com preocupação o aumento no número de casos de Monkeypox no Rio
Grande do Sul
. De acordo com boletim divulgado pela Secretaria Estadual de
Saúde (SES/RS) na última quarta-feira (17), já são 54 casos confirmados e 230
em investigação no estado. As infecções estão distribuídas em 19 municípios
gaúchos, sendo que Porto Alegre concentra o maior número de casos. 

– Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp de graça tocando aqui! 

A Monkeypox é uma doença de importância para a saúde pública
global, sendo endêmica nos países da África Ocidental e Central. No Brasil, o
Ministério da Saúde declarou transmissão comunitária da doença (quando não há
como definir uma cadeia de transmissão do vírus). Já a Organização Mundial da
Saúde (OMS) declarou emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio
de contato com lesões de pele ou mucosa de pessoas infectadas, secreções
respiratórias ou objetos contaminados.

Siga a Acústica no Google notícias e receba nossas informações de graça tocando aqui 

“Pacientes com suspeita ou confirmação
de monkeypox devem ser orientados quanto ao isolamento domiciliar e a evitar o
compartilhamento de objetos de uso pessoal, como toalhas, lençóis, roupas,
copos e talheres”, esclarece o presidente do Cremers, Carlos Sparta.

A erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes
formas é um dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo,
incluindo rosto, palmas e plantas e órgãos genitais.

“É muito importante que os
médicos saibam identificar as lesões e considerem a possibilidade da doença”,
afirma Sparta.

Outros sintomas são febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios
linfáticos, dor nas costas, dores musculares e falta de energia.

Na última semana, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde
(Cevs) publicou alerta epidemiológico, reforçando as medidas a serem adotadas
pelos serviços de saúde. Os profissionais de saúde devem notificar
imediatamente os casos suspeitos às respectivas secretarias municipais de Saúde
e à Secretaria Estadual da Saúde (SES), coletar amostras para confirmação
diagnóstica em laboratório, realizar o rastreamento e monitoramento dos
contatos do caso suspeito, além de isolar o paciente. O isolamento deverá ser imediato
e até o desaparecimento completo das lesões (cerca de 2 a 3 semanas, ou até 21
dias).

Confira aqui a nota técnica publicada pela Anvisa, com
orientações para prevenção e controle da Monkeypox nos serviços de saúde.

Texto: Cremers