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Varíola dos macacos: vacina deve ir 1º para expostos à doença, diz OMS

Foto: Ilustração | Pixabay
Foto: Ilustração | Pixabay

Em todo o mundo, o número de novos casos de varíola dos macacos cresce, a não ser na última semana quando houve uma queda de 21%.

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Desde o início do ano, 96 países notificaram a doença com mais de 40 mil confirmações em laboratório. Deste total, 12 terminaram em mortes.
Na região do leste do Mediterrâneo, foram registrados 35 casos da varíola dos macacos, mas nenhum óbito.

A OMS afirma que as vacinas são um auxílio adicional, mas até o momento os estoques são limitados e ainda não se sabe como a imunização funcionará. Não foi criada ainda uma vacina para a varíola dos macacos, mas muitos médicos dizem que quem foi imunizado contra a varíola pode ter alguma proteção.

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Para a agência da ONU, quando as doses chegarem, a prioridade deve ser dada a quem foi exposto ao vírus, aos agentes de saúde e funcionários de laboratórios.

A varíola dos macacos continua se espalhando a mais países em todas as seis regiões de atuação da OMS.

Ainda que a doença esteja, na maioria, afetando homens que fazem sexo com homens, todos correm risco. A agência informou que existem crianças e mulheres contaminadas no leste do Mediterrâneo.

A doença foi declarada uma emergência de saúde pública de preocupação internacional em 23 de julho pelo diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.

Para ele, o estigma e a discriminação apenas atrasam a resposta e desviam a atenção do que realmente tem de ser feito. O foco deve ser uma resposta efetiva de saúde pública que contenha a transmissão e o vírus.

A maioria das pessoas contaminadas com a varíola dos macacos pode se recuperar em casa com tratamento. Mas em alguns casos, as complicações podem levar à morte. Isso é real para grupos com comorbidades, doenças pré-existentes e outras condições médicas.

A OMS ainda está recebendo informação sobre modo de transmissão e a eficácia da vacina. A agência diz que tudo deve ser feito para conter a transmissão através de diagnóstico, isolamento e rastreamento de contato das pessoas contaminadas. A informação é uma aliada poderosa para proteção de todos.

O diretor-geral da OMS recomendou o aumento da vigilância sanitária e de medidas de prevenção e controle. A agência vai continuar apoiando a pesquisa sobre as vacinas, tratamento e outros recursos.

A agência informou que segue apoiando os países-membros e seus parceiros.

Texto: Monica Grayley | Agência Brasil