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Perícia aponta que o corpo do jovem Gabriel ficou cinco dias submerso na água

Foto: Acústica FM
Foto: Acústica FM

O Instituto Geral de Perícias (IGP) constatou que o corpo de Gabriel Marques Cavalheiro, de 18 anos, estava há pelo menos cinco dias submerso na água. Devido ao elevado grau de decomposição, o laudo da necropsia ainda não foi concluído, mas outras análises complementares estão sendo feitas.

De acordo com a diretora do IGP, Heloisa Helena Kuser, foram feitos exames toxicológicos que constataram 0,23 g/L de álcool no corpo da vítima. Entretanto, parte desta quantidade pode ter sido originada pela decomposição bacteriana, que gera álcool como resíduo.

A análise de psicotrópicos deu negativa. Outro exame, o patológico, feito para identificar doenças ou lesões, ainda está inconcluso. Além destas, foram feitas análises em quatro viaturas supostamente utilizadas na noite do desaparecimento de Gabriel, para a coleta de amostras de material biológico.

De acordo com a diretora, todas as análises irão auxiliar no laudo de necropsia, já que o corpo da vítima se encontra em estado elevado de decomposição, impedindo uma conclusão imediata.

Segundo testemunhas, Gabriel foi agredido pelos policiais militares que o abordaram, mas ainda há insuficiência de provas. A polícia aguarda laudo da necropsia para o desenvolvimento do caso.

De acordo com o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Cláudio dos Santos Feoli, os três policiais suspeitos permanecem presos. Serão prestados depoimentos à Polícia Civil no sábado (27) e à Brigada Militar no domingo (28).