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Brasil 200 anos: você conhece o papel da Imperatriz Leopoldina na independência do país?

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Independência do Brasil é um fato histórico diretamente
ligado à ação de Dom Pedro I. É isso que todos nós aprendemos na escola. Mas,
por trás da decisão do príncipe-regente, a influência da Princesa Leopoldina
também foi determinante.

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As cartas que ela enviou ao marido foram o pontapé final
para a ruptura entre Brasil e Portugal.

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Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo era uma
princesa austríaca, que desembarcou no Brasil em 1817, aos 20 anos, para consumar
o casamento com o príncipe-regente Pedro I, da dinastia portuguesa dos
Bragança. Um acordo de tronos, como convinha para duas famílias reais
europeias.

A primeira Imperatriz brasileira viveu pouco, morrendo em
1826 e, em nove anos na Corte, engravidou nove vezes. Mas seu papel na história
do Brasil vai muito além de ser apenas a esposa de Dom Pedro I. Ela foi
fundamental no processo de Independência, que implodiu o Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarves.

Foi ela quem convenceu José Bonifácio a aceitar a nomeação
para ser Ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros. A declaração da
Independência, escrita por Bonifácio, foi assinada por ela em 2 de setembro de
1822 e enviada por mensageiros a cavalo para Dom Pedro, que estava em São Paulo
na ocasião. Seus textos foram decisivos.

“O Brasil será em vossas mãos um grande país, o Brasil vos
quer para seu monarca. Com o vosso apoio ou sem o vosso apoio ele fará sua
separação. O pomo está maduro, colhe-o já senão apodrece.” – escreveu
Leopoldina numa das três cartas que enviou a Dom Pedro.

O grito do Ipiranga foi consequência não só das ameaças
portuguesas de reconduzir o Brasil à situação de colônia, mas também pelos
esforços da Princesa Leopoldina.