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Compensação monetária por redução de gases emitidos na atmosfera é discutida em palestra na Expointer

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O Senar-RS promoveu na tarde de segunda-feira, 29 de agosto,
uma palestra-debate sobre a nova moeda para práticas de desenvolvimento
sustentável, os chamados Créditos de Carbono. O diretor de Negócios da SIA,
Serviço de Inteligência em Agronegócios, Davi Teixeira, exemplificou o manejo
adequado de pastagens, sistemas integrados de produção agropecuária e
eficiência zootécnica como caminhos para obter os chamados Créditos de Carbono.
Para se ter uma idéia, 1 crédito de carbono vale o equivalente a pelo menos 10
dólares por 1 hectare/ano de área com emissão reduzida de gases. No entanto,
Teixeira ressalta que esse valor poderá ser ainda maior, dependendo de quanto
for evitado de emissão de gases no projeto apresentado.

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O diretor de Negócios da SIA destacou que, há mais de 20
anos, são discutidas em vários segmentos, notadamente no agronegócio, práticas
de sustentabilidade que harmonizem produtividade e rentabilidade e citou o
Protocolo de Kioto e a Rio + 20 como algumas iniciativas que abordaram o
assunto. Para Davi Teixeira, o país está em um bom caminho nesse processo. “O
Brasil tem sido propositivo nessas tentativas de monetizar os ativos de
sustentabilidade a partir de iniciativas de pagamento por serviços ambientais,
geração de créditos de carbono, apresentadas pelo governo ano passado, na
conferência COP 26 em Glasgow, na Escócia”.

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Teixeira destacou que a Região Norte do país é responsável
por 26% do volume de projetos sujeitos a créditos de carbono, sendo que 60% do
valor do crédito é gerado devido à preservação da Amazônia.

 

Texto: Artur
Chagas / AgroEffective