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Cinco raças ovinas conheceram campeões nesta terça-feira

Foto: Tatiana Py Dutra / Divulgação
Foto: Tatiana Py Dutra / Divulgação

Os julgamentos das raças ovinas em exposição na Expointer
2022
chegaram ao terceiro dia nesta terça-feira, 30 de agosto. Na pista
dedicada à espécie, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, foram
avaliados animais das raças Ideal, Ile de France, Hampshire Down e Texel
Naturalmente Coloridos.

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O julgamento do Texel começou pela manhã. Entraram em pista
18 fêmeas NC-O (naturalmente coloridos de origem) e 8 machos. A Grande Campeã
foi São Dionísio NC 25, da Cabanha São Dionísio, de Bagé. Já entre os machos, o
Grande Campeão foi Da Criúva NC 202, da Cabanha Criúva, de Santo Antônio da
Patrulha. O jurado Roberto Moreira de Azambuja destacou que a fêmea escolhida é
um animal mais comprido que as demais, de uma pureza muito interessante, bem
como a correção  de aprumos. Já sobre o
macho, os jurados consideraram o carneiro com uma linha de lombo muito melhor,
muito puro, com uma cabeça excepcional e excelentes aprumos.

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À tarde, foram julgados os animais Texel  NC-C (naturalmente coloridos por cruzamento).
Dentre as 41 fêmeas levadas à pista, a Grande Campeã foi a São Dionísio NC 15,
vencedora da categoria Ovino Adulto, trazida pelo expositor Diego Cardoso
Vieira, da Cabanha São Dionísio, de Mostardas (RS). O médico veterinário
Roberto Azambuja, que foi um dos avaliadores da espécie, destacou que a posição
no ranking dos animais melhor avaliados foi definida por detalhes. “A
borrega que ficou em 4° lugar é muito bem caracterizada, mas encontrou pela
frente três animais também excepcionais. Ela poderia ter um pouco mais de
arqueamento de costela, por isso o 4°lugar. A ovelha que ficou em 3° é muito
equilibrada, tem boa cabeça, mas poderia ser mais comprida e, por isso, perdeu
o Reservado. A borrega que ficou em Reservado tem bons aprumos, boa cabeça, mas
encobriu pela frente uma ovelha que todos querem ter em seus plantéis”,
justificou o jurado.

Ao todo, 32 machos Texel NC-C disputaram o título de Grande
Campeão, que ficou com o borrego Agropecuária Maré NC 207, propriedade de
Marcelo e Renata de Jager, da Agropecuária Maré, de Castro (PR). Para o jurado
Roberto Azambuja, o exemplar é “um borrego de massa muscular proeminente,
bastante equilibrado, com cabeça bonita, que mereceu o grande campeonato”,

Os criadores de Hampshire Down reservaram a tarde de
terça-feira para avaliar 37 fêmeas da raça em exposição em Esteio. O júri
acabou elegendo a A.S.V.S 433, da Escola Agrotécnica do Instituto Federal
Farroupilha, de São Vicente do Sul (RS). O jurado Luis Galli considerou a
Borrega vencedora “muito correta e bem aprumada”.

Na raça Ideal, 23 animais participaram do certame. A Grande
Campeã Fêmea foi C.Chato 279, do expositor/criador Marcelo Macedo Linhares, da
Cabanha Estância Cerro Chato, de Santana do Livramento. De acordo com o jurado
Sérgio Munhoz, a decisão foi no detalhe. “Achei a Borrega campeã mais
pura, esqueleto moderno e um ótimo velo”, conclui. O título de Grande
Campeão Macho foi entregue a Do Silvestre 47, da Cabanha Olaria, também do
município de Itaqui, apresentado pelo criador e expositor Antonio Bedinote
Fernandes. Ao final do dia, os dois campeões disputaram o título de Melhor da
Raça, e a fêmea C. Chato 279 saiu vencedora, sendo agraciada com o Prêmio Flor
Amaral, que homenageia o ex-presidente da Farsul falecido em 2021.

Os expositores e criadores da raça Ile de France conheceram
nesta terça-feira a Grande Campeã Fêmea, J.M. da Divisa 1408, dos criadores e
expositores Janette Terezinha, Raquel e Ramiro Cerutti de Oliveira, da Cabanha
da Divisa, de Cruz Alta. “É um bicho que está pronto, é presente e futuro
garantido, totalmente alinhado com o que se quer e que impressiona pela
qualidade”, avaliou o jurado Teófilo Pereira Garcia de Garcia.

Texto: Ieda Risco, Artur Chagas, Tatiana Py Dutra e
Itamar Pelizzaro