Search
[adsforwp-group id="156022"]

Denunciado professor por importunação sexual e estupro de vulnerável

Foto: Ilustração | Pixabay
Foto: Ilustração | Pixabay

O Ministério Público em Alvorada denunciou nesta
segunda-feira, 29 de agosto, um professor de uma escola estadual de Alvorada
por importunação sexual de três adolescentes e estupro de vulnerável, em um
caso envolvendo uma menina de 13 anos.

Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp de graça tocando aqui! 

As quatro vítimas eram alunas do réu na época dos fatos.
Como medida cautelar, a Justiça determinou ao denunciado a proibição de exercer
a profissão de professor enquanto responde no processo criminal.

Na peça, a promotora de Justiça Karinna Licht Orlandi
descreve que o professor, por diversas vezes, se aproximava das meninas impondo
contato físico sem consentimento das vítimas, abraçando as alunas pela cintura,
apertando, forçando abraços e beijos no rosto e pescoço. Mesmo sendo repelido
pelas vítimas, voltava a puxá-las pela cintura, impondo novos contatos físicos
constrangedores.

Siga a Acústica no Google notícias e receba nossas informações de graça tocando aqui

“Agindo assim, o acusado praticou atos libidinosos sem o
consentimento das vítimas, para satisfazer interesses privados de cunho sexual.
O denunciado praticou os delitos aproveitando-se do cargo de professor que exercia
no educandário”, explica a promotora no documento.

A promotora alerta que é preciso denunciar e combater esse
tipo de violência contra meninas e mulheres.

“Comportamentos desta natureza não podem ser naturalizados e
aceitos como brincadeiras, consistem em verdadeiro crime de importunação
sexual. Trazem profundo desconforto e constrangimento para as vítimas e têm por
finalidade única e exclusivamente atender interesse um privado de cunho sexual
do agressor. São inaceitáveis, especialmente quando praticados por um
professor, que tem a sublime missão de servir de orientador na formação
profissional, intelectual e ética de seus alunos e não tirar proveito deles
para atender interesses particulares, sobretudo de cunho sexual”, disse.

O MPRS também encaminhou cópia dos expedientes à Promotoria
Especializada de Alvorada
, com atribuição na improbidade administrativa, a fim
de que adote as medidas que entender cabíveis no que se refere às condutas
praticadas pelo acusado na condição de professor à época dos fatos e as
possíveis omissões por parte de corpo escolar.