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Varíola dos Macacos: Rio Grande Sul ultrapassa a marca de 100 casos da doença

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O Rio Grande do Sul confirma a ocorrência de 106 casos de
Varíola dos Macacos em 22 municípios. Conforme boletim atualizado nesta quinta-feira
(01), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), 286 casos estão em investigação.

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Até o momento, o Estado contabiliza casos positivos de
Varíola dos Macacos nos seguintes municípios:

Alvorada (1); Campinas do Sul (1); Campo Bom (2); Canoas (8);
Carlos Barbosa (1); Caxias do Sul (4); Esteio (1); Farroupilha (1); Garibaldi
(3); Gramado (3); Igrejinha (3); Marau (1); Monte Belo do Sul (1); Novo
Hamburgo (5); Parobé (1); Passo Fundo (1); Porto Alegre (57); Santa Maria (1);
Santo Ângelo (1); São Leopoldo (1); São Marcos (1); Sapiranga (1); Uruguaiana
(2); Viamão (5).

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Na última sexta-feira (26), o Ministério da Saúde recebeu o
primeiro lote do antiviral tecovirimat para o tratamento de pacientes em estado
grave de varíola do macaco (monkeypox). Além de 12 tratamentos doados pela
farmacêutica Siga Technologies, dos Estados Unidos, fabricante do medicamento.

A varíola do macaco foi inclusa pelo Ministério da Saúde na
Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, nos serviços de saúde
públicos e privados no Brasil. Assim, todos os casos identificados devem ser
reportados às autoridades sanitárias. A decisão foi publicada em portaria no
Diário Oficial da União desta quinta-feira (01). O país tem mais casos de
infecções pela varíola do macaco do que todos os outros 26 países ou
territórios da América Latina que já detectaram a doença.

Proliferação e sintomas da doença

O infectado apresenta erupções (bolhas e crostas) como um
dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo, incluindo rosto,
palmas e plantas e órgãos genitais.

Em geral, os pacientes apresentam uma febre súbita, forte e
intensa. O paciente também tem dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e
fundamentalmente o aparecimento de gânglios, que podem ocorrer tanto na região
do pescoço, na região axilar, como na região genital.

A transmissão ocorre por meio de contato direto ou indireto
com gotículas respiratórias e principalmente através do contato com lesões de
pele de pessoas contaminadas ou com objetos e superfícies contaminadas.