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Oficina forma jurados para avaliação de ovinos na Expointer

Foto: Patrícia Lima/Divulgação
Foto: Patrícia Lima/Divulgação

Unânimes na programação de qualquer feira rural, os
julgamentos são os momentos mais esperados pelos criadores de animais das variadas
raças presentes no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Mas,
afinal, quem julga esses animais? Quem é essa figura que escolhe os grandes
campeões das raças? Para responder a esta pergunta, a Associação Brasileira dos
Criadores de Ovinos (Arco) realizou na tarde desta quinta-feira, 1ª de
setembro, a oficina Jurado Jovem, que apresenta o ofício a jovens estudantes
interessados na ovinocultura na 45ª Expointer. O objetivo é despertar o
interesse nas novas gerações e apresentar a função mais importante em uma
competição, que é responsável pela manutenção dos padrões de excelência das
raças.
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“Quando o jurado entra em pista, ele esquece se é amigo do cabanheiro ou se já
acompanha o desenvolvimento daquele animal. Ele também esquece do que pessoalmente
gosta. O profissional julga conforme as determinações técnicas de cada raça”,
afirma o inspetor técnico da Arco, Ronaldo Costa, que ministrou a oficina.
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Reunidos na pista de julgamentos de ovinos, os estudantes aprenderam sobre a
postura ética de um julgador, as categorias consideradas pela Associação e até
sobre a diferença entre as rosetas de premiação da Expointer. Na segunda parte
da atividade, Costa orientou como deve ser a postura dos cabanheiros para
conduzir os animais nas pistas de julgamento e demonstrou estratégias de
avaliação em algumas raças como Texel, Corriedale e Crioulo. “Momentos como
esse são importantes para chamar a atenção dos jovens para a ovinocultura. Eles
são o futuro”, completa Costa.
Para os estudantes, a oficina foi uma oportunidade para aprender sobre os
julgamentos mais importantes das raças. Estudante de zootecnia na Universidade
Federal de Pelotas (UFPel), Iasmin Mendes avalia que oficinas como essa são
fundamentais para que os jovens que estão entrando na ovinocultura possam
absorver experiências dos profissionais mais velhos. “Temos que aprender com
eles, que estão nesse ramo há mais tempo do que nós”.
Depois de terminar o Ensino Médio, a estudante Luana Cassal, de Jaguarão,
pretende fazer faculdade de Agronomia e especialização em Zootecnia. Tudo isso
para seguir a tradição da família na criação de ovelhas da raça Ideal. “Eu não
tinha noção de como seria um julgamento de raças voltadas para carne. É um
aprendizado importante para quem quer trabalhar com isso”, comenta.

Texto: Patrícia Lima / AgroEffective