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Especialistas projetam que voto útil aconteça caso haja segundo turno na disputa ao Piratini e também na eleição ao senado no RS

Foto:  Divulgação  TSE
Foto: Divulgação TSE

A discussão sobre o chamado voto útil é pauta da vez  no cenário político nacional. Os candidatos da terceira via como Ciro Gomes reagiram à estratégia do PT em tentar convencer eleitores de que o melhor seria optar por Lula e não por outros como Ciro ou Simone Tebet, para tentar vencer o atual presidente da República, Jair Bolsonaro no primeiro turno. Mas aqui no Rio Grande do Sul, essa busca pelo eleitor com um voto pragmático deve aparecer no segundo turno ao Piratini , casso ocorra, e na eleição para senado, como analisa o cientista político Marcus Rocha

“Em síntese, é um eleitor que sabe o que quer e o que  cada candidato defende em relação às suas preferências(eleitores). É capacidade do eleitor fazer um cálculo de risco racional de qual político vai vencer e adotar suas preferências. É por isso que o voto útil acaba se tornando mais forte quando se tem dois candidatos muito próximos disputando se vai ou não pro segundo turno.. quem vai pro segundo turno contra quem. Por isso nós temos um voto útil que torna mais relevante em um cenário nacional e numa disputa no senado no Rio Grande do Sul, enquanto na disputa para o governo do estado pelo o fato de os candidatos conforme as pesquisas estarem mantendo uma distância razoável entre eles, eles podem até apelar pelo voto útil mas não vai ter uma relevância tão grande porque o eleitor vê que há uma distância razoável entre os três primeiros colocados”

 Cientista político Bruno Lima Rocha entende que a questão voto útil não é novidade no cenário brasileiro, e projeta que no Rio Grande do Sul, caso a disputa para o Piratini vá para o segundo turno, Eduardo Leite do PSDB possa ser o beneficiado com um voto mais pragmático.

“Se tiver um segundo turno no Estado e no País, tendo como probabilidade neste cenário Eduardo Leite e Onyx Lorenzoni, vai se dar um voto útil no Rio Grande do Sul para Eduardo Leite. A agenda do ex-prefeito de Pelotas é totalmente neoliberal mas na questão dos direitos e costumes ele é, é algo mais avançado como se fosse um candidato do Partido Democrata dos EUA, e nesse sentido creio que haja um voto útil aqui no Estado. O Onyx é favorito para chegar ao segundo turno, é possível que hoje tanto Edegar Pretto como Onyx tentei tirar votos do Eduardo Leite.  O voto mais conservador seria para Onxyx e esse voto mais progressista para Edegar

Estimulada

Eduardo Leite (PSDB): 36%

Onyx Lorenzoni (PL): 27%

Edegar Pretto (PT): 12%

Luis Carlos Heinze (PP): 4%

Vieira da Cunha (PDT): 2%

Roberto Argenta (PSC): 2%

Ricardo Jobim (NOVO): 1%

Rejane Oliveira (PSTU): 0%

Vicente Bogo (PSB): 0%

Paulo Roberto (PCO): 0%

Carlos Messalla (PCB): 0%

Não sabe/Não respondeu: 10%

Branco/Nulo: 6%

Válidos

Eduardo Leite (PSDB): 44%

Onyx Lorenzoni (PL): 33%

Edegar Pretto (PT): 14%

Luis Carlos Heinze (PP): 4%

Vieira da Cunha (PDT): 2%

Roberto Argenta (PSC): 2%

Ricardo Jobim (NOVO): 1%

Rejane Oliveira (PSTU): 0%

Vicente Bogo (PSB): 0%

Paulo Roberto (PCO): 0%

Carlos Messalla (PCB): 0%

Rejeição

Onyx Lorenzoni (PL): 35%

Eduardo Leite (PSDB): 29%

Luis Carlos Heinze (PP): 25%

Edegar Pretto (PT): 25%

Vieira da Cunha (PDT): 20%

Vicente Bogo (PSB): 18%

Rejane Oliveira (PSTU): 15%

Paulo Roberto (PCO): 15%

Carlos Messalla (PCB): 14%

Ricardo Jobim (NOVO): 13%

Roberto Argenta (PSC): 13%

Governo Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) – Aprovação do governo

Ótimo: 3%

Bom: 28%

Regular: 42%

Ruim: 9%

Péssimo: 7%

Não sabe/Não respondeu: 11%

Levantamento foi feito com 1 mil entrevistas, realizadas entre os dias 21 e 22 de setembro pela Real Time BigData.De acordo com a Resolução-TSE n.º 23.600/2019, a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º RS-09260/2022.