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Rio Grande do Sul atinge a marca de 245 infectado pela Varíola dos Macacos

Foto: Divulgação /Redes Sociais
Foto: Divulgação /Redes Sociais

O Rio Grande do Sul confirma a ocorrência de 245 casos de
Varíola dos Macacos em 38 municípios. Conforme boletim atualizado nesta segunda-feira
(17), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), 202 casos estão em investigação.
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Até o momento, o Estado contabiliza casos positivos de
Varíola dos Macacos nos seguintes municípios:

Alvorada (3); Arroio do Meio (1), Bagé (1), Cachoeirinha
(2); Campinas do Sul (1); Campo Bom (3); Canoas (20); Carlos Barbosa (1);
Caxias do Sul (4); Eldorado do Sul (2); Estância Velha (4); Esteio (1);
Farroupilha (1); Garibaldi (3); Gramado (3); Igrejinha (3); Ijuí (1); Ivoti
(1); Lajeado (2); Marau (1); Monte Belo do Sul (1); Morro Reuter (1); Nova Petrópolis
(1); Novo Hamburgo (14); Parobé (1); Passo Fundo (1); Pelotas (1); Portão (2);
Porto Alegre (140); Rio Grande (1); Santa Maria (1); Santo Ângelo (1); São
Leopoldo (3); São Marcos (1); Sapiranga (2); Sapucaia do Sul (1); Uruguaiana
(2); Viamão (13).

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Proliferação e sintomas da doença

 A transmissão ocorre por meio de contato direto ou indireto
com gotículas respiratórias e principalmente através do contato com lesões de
pele de pessoas contaminadas ou com objetos e superfícies contaminadas. O
período de incubação do vírus (tempo entre o contágio e o aparecimento de
sintomas) é geralmente de seis a 13 dias, mas pode chegar a 21.

 O infectado apresenta quadro de febre, dor de cabeça
intensa, dor nas costas e inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha).
Lesões na pele costumam surgir mais frequentemente na face e extremidades. Os
pacientes com confirmação para o vírus devem receber líquidos e alimentos para
manter o estado nutricional adequado e manter as lesões cutâneas limpas e
secas.

 

Contágio pele a pele?

Há uma estudo sobre a possível infecção de trabalhadoras da
saúde por contato com superfícies infectadas pelo vírus da varíola do macaco. O
tema deste artigo sinaliza sobre cuidados adicionais a serem adotados na
prevenção da doença.

O texto, intitulado Possible Occupational Infection of
Healthcare Workers with Monkeypox Vírus, Brazil, será publicado na edição de
dezembro da revista científica Emerging Infectious Diseases, editada pelos CDC
(Centers for Disease Control and Prevention).

A Fiocruz Pernambuco e do Centro Estadual de Vigilância em
Saúde do Rio Grande do Sul (Cevs/SES-RS), participaram da pesquisa três
universidades gaúchas (Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Universidade
Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e Universidade Feevale) e o
Bernhard Nocht Institute for Tropical Medicine – National Reference Center for
Tropical Infectious Diseases, de Hamburgo (Alemanha).

Este estudo relata o caso de duas enfermeiras que
desenvolveram a doença, cinco dias após atender um paciente em casa para coleta
de material e diagnóstico de varíola do macaco. “Os cuidados adotados nesse
atendimento são detalhadamente descritos, mostrando que elas utilizaram todo
equipamento de proteção – exceto as luvas – enquanto estavam no período inicial
de entrevista, no quarto do paciente. Esse item de proteção só foi colocado no
momento da coleta, após elas esterilizarem as mãos”, diz o texto.

Conforme a Fiocruz, o estudo pode ser utilizado como
referência para a adoção de melhores práticas preventivas para lidar com
pacientes infectados com o vírus monkeypox. Os pesquisadores recomendam medidas
de prevenção e bloqueio dessa rota de transmissão, que envolvem treinamento
específico para coleta e utilização correta de EPIs (equipamentos de proteção
individual).