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Polícia indicia 13 pessoas por homicídio de homem decapitado em Porto Alegre

Foto: Rafaella Gonzalez/ Acústica FM
Foto: Rafaella Gonzalez/ Acústica FM

A Polícia Civil indiciou 13 pessoas pela morte de um homem,
ocorrida em 24 de agosto deste ano, em Porto Alegre. A vítima foi decapitada e teve a cabeça jogada na Zona Sul da capital. A
conclusão da investigação foi divulgada nesta terça (8), pelo
Departamento de Homicídios da Capital.

No total, foram identificados três veículos utilizados no crime e 13
indivíduos foram indiciados por homicídio e vilipêndio de cadáver. Dez deles já foram presos, mas três
ainda se encontram foragidos: Marcelo Rocha, Eduardo Cheirann e Paulo da Silva.

Segundo a 6ª Delegacia de Polícia Civil, a execução de Zambi Rodrigues Barros, de 29 anos, foi
ordenada de dentro do presídio estadual de Porto Alegre. O responsável por articular a execução é um dos principais líderes de uma facção rival a da vítima.

Em agosto deste ano, Zambi teve sua cabeça decapitada e
jogada dentro de um saco de lixo em uma rua da Vila Cruzeiro, zona Sul de Porto
Alegre. O restante do corpo foi incinerado dentro de um carro.

Segundo a Polícia, dois criminosos identificados como
Eduardo Cheirann e Everton Silva 
invadiram a casa da vítima na madrugada do dia 24 de agosto e o levaram para um local
de mata em Viamão. No município, o homem foi morto e decapitado. Em seguida, a cabeça foi transportada em um
saco lixo de volta para Porto Alegre e jogada na rua Cruzeiro do Sul, ainda no mesmo dia.

Segundo o delegado da 6ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Newton de Souza Filho, o local onde a cabeça foi deixada não foi coincidência.

“O local fica em frente a Vila 27, principal reduto da facção rival”, afirmou.

No dia seguinte, o mesmo carro que transportava a cabeça foi
encontrado incinerado, no bairro Cascata, com o restante do corpo da vítima.

Além do caso Zambi, outros nove crimes foram relacionados com os veículos utilizados na execução. Ainda de acordo com o delegado Newton, os integrantes das facções utilizavam os carros para diversos crimes pela capital e depois realizavam o descarte dos mesmos.

 “Esses carros foram de suma importância para investigação, pois com as imagens e com material coletado, foi possível confirmar a participação dos criminosos neste crime e em outros casos registrados nesse período”, relatou.

Como forma de combate a homicídios comandados de dentro de
penitenciárias, a Polícia Civil em parceria com a Susepe (Superintendência de Serviços Penitenciários) efetivou transferências nos últimos meses a fim de combater a ligação dos criminosos com
os  grupos de fora. Na última segunda,
cinco envolvidos no homicídio de Zambi foram transferidos para penitenciárias
distintas, a fim de minimizar a ação dessas organizações.