O Brasil não atuou bem e conseguiu apenas um magro empate diante da Argentina. Mesmo com Neymar em campo e sem Messi do lado adversário, os comandados de Dunga ficaram no 1 a 1 em Buenos Aires.
A equipe de Dunga passou a semana inteira escutando que os argentinos não estavam confiantes com o jogo diante de um Brasil fortalecido pelo retorno de Neymar. Messi é um jogador que faria falta em qualquer momento, mas os primeiros minutos de jogo mostraram que a vida dos brasileiros não seria tão fácil.
Di Maria comandou a Argentina pressionando o sistema defensivo do Brasil. Alisson teve trabalho em poucos momentos mesmo vendo sua zaga trabalhando muito para afastar as investidas constantes.
Após vários momentos de pressão, o gol da Argentina finalmente aconteceu com grande falha da zaga brasileira. David Luiz não viu Di Maria lançando Higuaín na direita e também não cortou o cruzamento no meio da pequena área para Lavezzi abrir o placar. O 1 a 0 era questão de tempo desde os primeiros minutos de jogo.
O primeiro tempo terminou com poucas chances claras de gol para as duas equipes, mas com os donos da casa mostrando uma superioridade em relação ao trama que Dunga tentou montar no meio campo. Neymar entrou em campo apagado e não precisou de muita marcação para aparentar a falta de entrosamento entre os companheiros.
Segundo tempo
A reação dos comandados de Dunga era aguardada para o segundo tempo, mas já no primeiro lance de ataque dos argentinos, a zaga falhou novamente e Banega acerta a trave quando Alisson já estava fora de combate.
A reação do Brasil chegou aos 13 minutos da etapa final com Lucas Lima. Após a primeira alteração de Dunga, colocando Douglas Costa no lugar de Ricardo Oliveira, o time resolveu arriscar uma jogada aérea pela direita e Douglas cabeceou no travessão, dando rebote para Lucas completar para empatar o jogo.
Visivelmente, a Seleção Brasileira melhorou seu desempenho na segunda etapa, mas contava claramente com apenas 10 jogadores em campo. David Luiz foi o nome da partida negativamente. Não errou a marcação, pois nem estava no lance para sequer errar e comprometeu tanto que chegou a ser expulso em uma entrada forte e desnecessária em seu adversário.
Ficha técnica:
Brasil: Alisson; D. Alves, Miranda, D. Luiz e F. Luís; Elias, L. Gustavo, Willian (depois Gil), L. Lima (depois Renato Augusto) e Neymar; R. Oliveira (depois Douglas Costa).
Argentina: Romero; Roncaglia, Otamendi, Funes Mori e Rojo; Mascherano, Biglia e Banega (depois Lamela); Di Maria, Lavezzi (depois Gaitán) e Higuaín (depois Dybala).
Arbitragem de Argentina x Brasil: Antônio Arias (PAR), auxiliado por Eduardo Cardozo (PAR) e Milcíades Saldívar (PAR).
