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Ataques coordenados matam 128 e deixam 250 feridos em Paris

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Explosões e tiroteios, em atentados simultâneos, na sexta-feira, em Paris, causaram 128 mortes e deixaram 250 pessoas feridas. As ações coordenadas atingiram seis pontos da capital francesa — e transformaram a noite em tragédia. Dez meses após os atentados jihadistas contra a revista satírica Charlie Hebdo, policiais e judeus, as autoridades franceses decretaram estado de emergência.

Cerca de cem pessoas morreram na casa de shows Bataclan, no centro da cidade, onde ocorria um show de heavy metal do grupo Eagles of Death Metal. A polícia invadiu o local, matando dois terroristas. A promotoria francesa informou que cinco suspeitos de envolvimento nos ataques foram “neutralizados”. Entre os feridos, há dois brasileiros, segundo o Itamaraty.

Os terroristas que atacaram a casa de espetáculos parisiense dispararam com o rosto descoberto durante vários minutos contra o público que assistia ao show, tendo, inclusive, recarregado as armas, relatou um jornalista que estava no local. Segundo a CNN, os terroristas utilizavam granadas e fuzis de fabricação russa conhecidos como AK-47. O cárcere somente teve fim quando agentes da SWAT, grupo de operações especiais da polícia, invadiram o pub.

Três explosões foram ouvidas próximo ao Stade de France, onde era realizado um jogo amistoso entre as seleções da França e da Alemanha. Com medo dos estrondos, os torcedores invadiram o gramado ao ouvir os barulhos.

O Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria dos ataques neste sábado. Mais cedo, presidente francês, François Hollande, acusou o grupo jihadista de cometer “ato de guerra”.

Hollande estava no Stade de France, onde ocorria amistoso entre França e Alemanha. Do estádio, foram ouvidas explosões, e, em momento de pânico, a torcida invadiu o campo. O presidente francês decretou estado de emergência e fechou as fronteiras do país.

— Temos de mostrar compaixão e solidariedade, e também temos de mostrar unidade e manter a calma. A França deve ser forte e grande — disse.

A polícia está instruindo os moradores a ficarem em casa, a menos que haja uma necessidade absoluta de sair. Na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chamou os ataques de uma “tentativa ultrajante para aterrorizar civis inocentes”.

— Este é um ataque não apenas em Paris, não apenas sobre as pessoas na França, mas um ataque a toda a humanidade e aos valores universais que compartilhamos.

Atentados em Paris

Mais de cem pessoas morreram na noite desta sexta-feira, em Paris, na França, após uma série de ataques terroristas em diversos locais da capital francesa. Tiroteios e explosões ocorreram de maneira coordenada em pelo menos seis lugares, segundo o jornal Le Monde, que cita uma fonte judicial: no Boulevard Voltaire, em frente ao bar La Belle, Bataclan, na Rua de la Fontaine, no bar Carillon e no Stade de France. Pelo menos cinco terroristas foram “neutralizados” à noite. A informação foi anunciada por François Molins, procurador de Paris.

Logo após os ataques, o Itamaraty confirmou dois brasileiros entre os feridos nos atentados. Parisienses descrevem como “estado de guerra” a situação da capital francesa no momento, alertando para um possível crescimento da onda xenófoba, ultranacionalista e de extrema direita no país, que está a três semanas das eleições regionais.

O presidente francês, François Hollande, decretou estado de emergência e fechou as fronteiras do país. Moradores são aconselhados a não deixarem suas casas. Todos os locais públicos, como escolas, museus e bibliotecas, permanecerão fechados neste sábado em Paris. O presidente pediu confiança à população francesa e garantiu que as autoridades do país devem ser “duras e serenas” para “vencer os terroristas”.

O presidente norte-americano Barack Obama também se pronunciou após os ataques, garantindo apoio à França e descrevendo as ações como “ataques contra a humanidade”. Pelo Twitter, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff,se disse “consternada pela barbárie terrorista” e expressou seu “repúdio à violência” e “solidariedade ao povo francês”.