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Crise do hospital de Camaquã deixa cerca de 70 trabalhadores desempregados

Foto: Acústica FM / Divulgação
Foto: Acústica FM / Divulgação

Na manhã desta quarta-feira (30), a deputada estadual Luciana
Genro (PSOL), coordenadora da frente parlamentar em defesa dos trabalhadores da
saúde, concedeu entrevista ao programa Primeira Hora. Foram tratados os assuntos pertinentes a crise do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) de Camaquã.

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De acordo com a deputada, ela foi procurada pelo Sindicato
dos Trabalhadores da Saúde (SindSaúde), pois cerca de 70 trabalhadores da instituição foram demitidos nos últimos
meses sem que seja paga integralmente a rescisão. Ainda segundo a parlamentar,
a fundação não está depositando o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
dos funcionários de forma correta. 

“Isso causa preocupação”, relata Genro.

Por se tratar de um “segmento da classe trabalhadora extremamente
explorado, que na sua grande maioria ganham pouco, e trabalham muito, fazem
trabalho muito penoso e muito duro”, ela conclui.

Sobre os problemas estruturais que vem sofrendo o hospital, Genro
relatou que o Sistema Único de Saúde (SUS) não repassa o valor total que os hospitais
realmente gastam para realizar os procedimentos realizados pelo sistema, o que
reflete nas demissões dos servidores e em um possível fechamento da maternidade,
pela falta de recurso.

Caso o hospital decida, por não conseguir cumprir com suas
obrigações e fechar a maternidade. Genro diz que, “o estado não poderia deixar
toda essa comunidade que é assistida pelo hospital, sem maternidade”. Ainda segundo
ela, essa é uma discussão que remete a um problema mais estrutural, que é a
saúde pública do Brasil.  

Diante da situação, está sendo solicitado um espaço para a câmara
de vereadores do município para que seja realizada uma audiência pública no dia 16 de dezembro, às 14 horas.

Confira a entrevista em vídeo na íntegra: