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Camaquense integra Batalhão Brasileiro de Força de Paz da ONU

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O camaquense Raphael Flores Pitana, de 21 anos, embarcou neste domingo (15), para integrar o batalhão de força de paz no Haiti.

O jovem, que integrava o 18º Batalhão de Sapucaia do Sul há três anos, passou a fazer parte do 23º Contingente do Batalhão Brasileiro de Força de Paz da ONU.

Pitana e o restante dos soldados permanecerão no local durante seis meses. Na última semana houve uma cerimônia de despedida, com a presença de familiares, no 18º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Sapucaia do Sul.

Líder da missão de paz da ONU no Haiti desde 2004, o Brasil iniciou o envio de novas centenas de militares para o país caribenho, marcado pela pobreza, violência e devastado por terremoto em 2010.

O Batalhão de Força de Paz que inicia a jornada é o 23º contingente enviado pelo Brasil. O grupamento terá 970 militares, a maioria do Exército, contando também com quadros da Marinha e da Aeronáutica. É o grupo com o maior número de mulheres: das mais de nove centenas, 20 são do sexo feminino.

O 23º contingente somente estará completo no Haiti no início de dezembro, quando o grupamento anterior retornará ao Brasil. Subcomandante do Batalhão de Força de Paz, o coronel Oswaldo Sant’Anna explica que a tarefa é “manter o ambiente estável e seguro”. Entre as atividades de rotina, estão a patrulha de cidades, segurança de instalações, escolta de autoridades e comboios.

O grupo que viaja agora terá uma tarefa extra: garantir tranquilidade para as eleições que se avizinham no Haiti. Com mais de 120 partidos, a nação conta com histórico de perseguições políticas e conflitos.

A última resolução das Nações Unidas definiu que as tropas brasileiras ficarão no país caribenho pelo menos até outubro de 2016. Como o grupo que agora inicia viagem permanecerá até junho, o 24º contingente já está sendo escolhido. Depois, dependerá da ONU prorrogar ou encerrar.