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Boatos de tentativas de sequestros não são confirmados pela polícia

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Nos últimos dias, uma série de boatos sobre supostas
tentativas de sequestro de menores, passaram a circular pelas redes sociais de
camaquenses. A partir destes relatos, pais e responsáveis passaram a ter o
receio de que seus filhos circulem pela cidade.

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A reportagem da Acústica passou a apurar tais denúncias, que
se realmente fossem verdadeiras, poderiam trazer situações de perigo para a
comunidade. Um dos relatos que circulou nesta terça-feira (29), diziam que uma
menor teria sido vítima de tentativa de sequestro junto ao portão Boa Viagem.

No entanto, não há nenhum registro policial e nenhuma
ligação para as forças de segurança de alguém que tenha relatado este tipo de
crime. Averiguações feitas por investigadores, não encontraram nenhuma
testemunha que tivesse presenciado algo neste sentido.

Já nesta quarta-feira (30), um outro relato nas redes
sociais, dizia que uma menina de 12 anos teria dado entrado na Unidade de
Pronto Atendimento (UPA), com escoriações no corpo, que teriam ocorrido no
momento em que ela foi abordada pelo suposto motoqueiro. No entanto, não há
nenhum registro de atendimento naquela casa de saúde sobre suposta vítima de
sequestro. A reportagem também foi informada de que não foi solicitado nenhum
atendimento para a Brigada Militar ou Polícia Civil, de tentativas de
sequestro.

Em grupos de WhatsApp estão circulando até mesmo fotos de
supostos sequestradores. As autoridades policiais estão preocupadas com a
possibilidade de que motociclistas inocentes, sejam alvo de atos violentos por
parte da comunidade.

Afinal, o que desencadeou a onda de boatos?

Os boatos na cidade iniciaram após a confirmação de que no
final da semana passada, um homem teria abordado uma menor nas proximidades de
uma escola. Também há uma ocorrência de uma abordagem contra uma menor no
bairro Vila Nova.

Quanto a estes dois casos, as investigações continuam e a
Polícia Civil, optou por não se manifestar até que o caso seja solucionado. Com
relação a tentativas de sequestros, ninguém procurou a polícia em busca de
auxílio ou de registro policial.

Toque aqui e relembre os casos que ocorreram na semana passada.

A orientação é que a comunidade mantenha cautela nas
publicações feitas em redes sociais e que busque saber a veracidade de tais
informações, antes de compartilhar. Tais boatos, que têm sido largamente
disseminados, principalmente por meio do aplicativo Whatsapp, acabam espalhando
pânico e medo na população.