Na tarde desta segunda-feira (05), a Polícia Civil e a Brigada Militar realizaram uma coletiva de imprensa sobre o crime de latrocínio em Camaquã. A entrevista ocorreu na sede da Delegacia Regional de Polícia, onde relataram a investigação intensa desde o momento que ocorreu o crime.
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De acordo com o delegado Luciano Rodrigues, cinco pessoas estavam na casa, localizada na rua Bagé no bairro Viégas, onde ocorreu a prisão dos criminosos. A residência seria da esposa de um dos líderes de uma facção criminosa que atua na região e que se encontra recluso em um presídio do estado.
O elemento que efetuou os disparos é um homem, de 25 anos, natural de Porto Alegre, reincidente em outros crimes de homicídio. A polícia acredita que ele teve como seu cúmplice, um adolescente, de 16 anos, natural de Camaquã. A polícia investiga a possibilidade de que existem outras pessoas envolvidas no caso.
No momento da ação da polícia naquela casa, houve resistência tentativa de fuga, mas rapidamente foram contidos pela polícia, que realizaram a prisão em flagrante do maior de idade e apreensão em flagrante do menor, ambos serão acusados por latrocínio consumado. O homem será encaminhado ao presídio de Camaquã e o adolescente ao Ministério Público. Já as demais pessoas detidas, foram ouvidas durante depoimento na delegacia local.
De acordo com a delegada, o crime se trata de um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Os elementos estavam atrás do malote, eles já estariam monitorando a vítima desde outro estabelecimento, localizado no bairro Viégas.
As forças de segurança do município aproveitaram a oportunidade e alertam que o mês de dezembro é propício para ocorrência desses crimes, tendo em vista a maior circulação de dinheiro no comércio local.
Foram apreendidos uma pistola calibre 9 milímetros com numeração raspada, que possivelmente foi a arma usada no crime. Também foi recuperado o dinheiro que estava no malote, além de ter ocorrido a apreensão de telefones celulares dos envolvidos.
A polícia também salientou a Importância das informações que chegam por denúncia anônima pelo 190 da Brigada Militar e pelo 197 da Polícia Civil.
