Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS – aponta que cerca de 30% da população mundial é acometida por bruxismo. No Brasil esse número é ainda maior, pode chegar a 40%.
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De origem grega, o termo bruxismo significa apertamento, fricção ou atrito dos dentes. Segundo a doutora em dentística Priscila Pedreira o transtorno é um hábito involuntário no qual a musculatura da mastigação fica em estado de hiperatividade.
Não existe consenso sobre o que leva o indivíduo a desenvolver o hábito. Há estudos que apontam que o problema tem origem de fatores genéticos, mas segundo a especialista situações de estresse e tensão além de ansiedade e problemas de má oclusão também podem acarretar o desenvolvimento do bruxismo. A especialista ressalta que nesse sentido fatores locais como a má oclusão dentária está perdendo força, enquanto outros fatores cognitivos e comportamentais como estresse, ansiedade e traços de personalidade ganhando mais atenção principalmente pós-pandemia.
A doutora em dentista esclarece que como condição de origem multifatorial a doença ainda não possui cura. Os tratamentos buscam melhorar dar a condição de vida do paciente e minimizar os danos causados aos dentes e aos tecidos de suporte.
Para é fazer o diagnóstico é necessário uma avaliação clínica profissional. Em algumas situações o médico pode solicitar também a polissonografia. O exame em que o paciente é monitorado durante uma noite de sono para verificar como e com qual intensidade os sintomas do bruxismo se manifestam. O correto diagnóstico servirá também base para um tratamento eficiente.