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Falta de acessibilidade: portador de deficiência física, morador de Camaquã relata dificuldades enfrentadas em seu dia a dia

Foto: Valério Weege/ Acústica FM
Foto: Valério Weege/ Acústica FM

Deficientes Físicos e pessoas com mobilidade reduzida enfrentam, diariamente, problemas de locomoção em Camaquã. A reportagem da rádio Acústica FM entrevistou, na manhã desta quarta-feira (07),  o  morador Paulo do bairro Jardim do Forte, que é cadeirante e enfrenta problemas de locomoção pelas ruas da cidade. 

Segundo Paulo, há 23 anos ele enfrenta o mesmo problema. Na rua Cristóvão Gomes de Andrade, em frente a sua residência, há buracos na rua de terra que separam a via ao meio e impossibilitam a sua passagem diária em direção ao centro da cidade. As aberturas no solo são formadas pela percolação do esgosto, localizado na esquina da rua Florisbelo de Oliveira Neto, que invade a rua.

“É muito triste a situação. Quem não tem cadeira elétrica sofre muito mais para se locomover por essas ruas.”, afirmou.

O morador também relatou a dificuldade de mobilidade em lojas, farmácias e, até mesmo, banheiros públicos. Além disso, contou sobre a luta para subir em algumas calçadas com a cadeira de rodas. Ele conta  que já sofreu uma queda ao tentar subir em uma calçada da avenida Presidente Vargas.

“São poucas as rampas de acesso naquela rua. Eu tentei subir em uma feita para veículos, mas como era muito íngreme, acabei caindo da cadeira.”, contou.

A acessibilidade não é uma problemática exclusiva da cidade, mas sim de todo o país.  Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  8,4% da população brasileira acima de 2 anos – o que representa 17,3 milhões de pessoas – possui algum tipo de deficiência e demanda auxílio.

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