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Cenário econômico incerto e ameaça inflacionária justificam a manutenção da taxa Selic

Foto: Ilustração | Pixabay
Foto: Ilustração | Pixabay

Incertezas quanto ao cenário
econômico para os próximos meses no País explicam a decisão do Comitê de
Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa Selic em 13,75%. A
avaliação é da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS),
após a reunião do Copom, nesta quarta-feira (7).

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“Nos últimos 45 dias, as
expectativas de inflação apresentaram trajetória de alta para o médio prazo. As
indefinições quanto ao desenho orçamentário de 2023 e, principalmente, sobre o
tamanho da renúncia fiscal para o próximo ano, trouxeram efeitos imediatos
sobre a curva de juros e colocaram em xeque as expectativas de inflação e o
início da redução da taxa Selic para os próximos seis meses”, explica o
presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

A sinalização sobre a condução das
contas pública no ano que vem e o tamanho dos gastos, comandará a intensidade,
bem como o início do ciclo de cortes dos juros.

“Apenas a manutenção da uma
postura responsável com as contas públicas, uma âncora fiscal crível e a
continuidade de uma agenda que possibilite o crescimento da atividade no longo
prazo, garantirão a estabilidade da economia e juros mais baixos”, destaca
Petry.