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Disney+ sobe preços e lança seu plano com publicidade

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Foi anunciado e já foi concluído, pelo menos nos Estados Unidos : o Disney+ lançou lá seu novo plano com suporte de anúncios, ao mesmo tempo em que aumentou o preço da assinatura do serviço. Ou seja, o que já se sabia e sim, parece muito ruim.

Indo aos dados, se a assinatura do Disney+ custou US$ 8 até agora, esse é o preço que quem não tiver problema em engolir quatro minutos de anúncios para cada hora de conteúdo vai pagar daqui para frente  . Daí falarmos do plano com publicidade e não do plano mais barato com publicidade, porque não é.

O preço atual da assinatura do serviço, o único até agora sem anúncios, aumenta de US$ 3 para US$  11 por mês , um preço que continua competitivo em comparação com o que a concorrência está oferecendo. Pelo menos, a competição que joga na mesma linha do Disney+.

No entanto, o alerta de que  este é apenas o primeiro de novos aumentos  é algo que todos dão como certo, conforme se viu naquela mesma competição. Sem ir mais longe, o plano  premium da Netflix  – o equivalente ao Disney+, com conteúdo 4K e até quatro reproduções simultâneas – custa US$ 19,99 por mês nos Estados Unidos.

O aumento de preço não será aplicado deste lado do Atlântico por enquanto, mas o que acontecer lá se refletirá mais cedo ou mais tarde aqui e muito provavelmente ao longo de 2023 o Disney+ também aumentará seu preço nestas partes. No momento, a assinatura do Disney+ na Espanha custa 8,99 euros por mês ou 89,99 euros por ano , portanto, a soma é simples.

Em suma, se o preço subir para 12 euros por mês, o Disney+ continuará a ser muito mais barato que o Netflix, que agora custa uns colossais 17,99 euros por mês, e em relação ao HBO Max, que agora custa 8,99 euros por mês. , espera-se que seu preço suba quando a fusão com o Discovery+ for consumada. Por outro lado, pagar 9 euros por mês para aguentar publicidade não me parece apelativo.

Outro ponto negativo a priori é que o Disney+ lança seu plano com anúncios e aumenta os preços às portas de 2023, ano para o qual o novo CEO da Disney antecipa  uma redução de 20% na produção  em relação a 2022. Claro, ele visa priorizar a qualidade sobre a quantidade, mas tal posição da parte não dá muita confiança.

A questão é que o Disney+, como o resto das grandes plataformas de vídeo sob demanda, continua perdendo dinheiro na tentativa de conquistar o maior número possível de clientes antes que a concorrência caia. No caso do Disney+, teria perdido quase 1,5 bilhão de dólares só em 2022 e nem mesmo quebrar o recorde de assinantes serviu para aliviá-lo.