Na manhã desta segunda-feira (12), o presidente Sindiágua,
Arilson Wünsch, concedeu entrevista à Rádio Acústica FM. Foram tratados os
assuntos pertinentes a liminar que suspende a privatização da Companhia
Riograndense de Saneamento (Corsan). A liminar foi
De acordo com Wünsch, a liminar que suspendeu o leilão da
Corsan, torna a privatização da instituição algo inconstitucional, pois o
estado não pode se desfazer da companhia estadual. Visto que, dos 307
municípios que a instituição atende, 231 não aderiram sua privatização. O
questionamento da justiça é de como irá ocorrer o saneamento nestes municípios
menores e deficitários.
“Dano irreparável para a sociedade gaúcha”, afirma o
presidente.
Questionado sobre alguma alternativa de capitalização da
Corsan para cumprir os compromissos firmados com os municípios. Para o estado vender a Corsan precisa-se de uma estrutura para fazer saneamento básico, principalmente, para estas comunidades mais carentes e municípios menores, comenta Wünsch sobre o argumento utilizado pelo juiz para deferir a liminar.
O marco regulatório de saneamento que proibi o contrato de programa financiamento para empresas de saneamento, firmado em julho de 2020, em cima deste argumento o Eduardo Leite decide vender a instituição.
“Sociedade gaúcha, não se surpreenda se o governo tocar esse
leilão mesmo contra lei”, conclui.
Entenda mais sobre o caso em: Em reunião com o governador Ranolfo, Bancada do PT pede suspensão do Leilão da Corsan
Confira a entrevista na íntegra:
