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Odone rejeita Gre-Nal com torcida única: “É um problema do Inter”

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Mesmo que o Gre-Nal que fecha o primeiro turno do Brasileirão esteja marcado para o final do mês, o clássico já está gerando polêmica. O motivo é a segurança por conta das obras do Beira-Rio. A sugestão da Brigada Militar (BM) é a realização de um jogo com torcida única, que é aceita pelo Inter. O Grêmio, no entanto, rejeita a situação. O presidente Paulo Odone afirmou que não pode pedir para o torcedor gremista não ir ao duelo.

“Isso é um problema que o Inter criou com suas obras. Não posso chegar e pedir para minha torcida para não ir nesse jogo que pode ser decisivo. Se o estádio não tem condições, então vamos jogar em outro campo”, afirmou o mandatário gremista para o Correio do Povo. 

Outra possibilidade é inverter os mandos de campo, saída considerada complicada por Odone: “Não dá para mexer na tabela. Se não tem condições, vamos jogar em outro campo. É o que estão fazendo no Rio e em Minas. Já está tudo programado para o último jogo do Olímpico”. O presidente não vê problema em Jogar com portões fechados.

Coronel salienta que decisão partirá da BM

O coronel Freitas, comandante do Policiamento da Capital, salientou que a decisão partirá da Brigada Militar, após a consulta aos clubes. “A torcida única foi apenas uma das hipóteses levantadas. O Gre-Nal é um caso único, porque o problema não está só dentro do estádio. O que mais preocupa é a chegada e saída dos torcedores. Em outros jogos, não há o deslocamento da torcida adversária”, observou.

A solução mais próxima, segundo Freitas, é a partida ser realizada com apenas uma torcida no estádio. “A tendência no meu modo de ver é a torcida única. Outras opções seriam a redução da capacidade do Beira-Rio, jogar com os portões fechados ou mudar o lugar da partida. Inverter o mando de campo é uma chance muito pequena”.