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Governo do Estado vai reformar apenas 28 escolas antes do começo das aulas em fevereiro

Foto:  Airton Lemos/ Acústica FM
Foto: Airton Lemos/ Acústica FM

O governo
do estado vai priorizar reformas de 28 escolas que apresentam problemas graves
de estrutura, conforme mapeamento realizado entre a secretaria de Educação e de
Obras Públicas.  A obras começam já em janeiro antes do início do período em que a  Seduc orienta as escolas estaduais para realizarem os chamados “Estudos de Recuperação” entre os dias 6 e 10 de fevereiro. Haverá provas e trabalhos com os alunos que apresentaram resultado inferior à média anual ou com frequência menor que 75%, buscando recuperar aprendizagens.

Na
nova estrutura do governo, a secretaria de Obras Públicas, que vai ser comandada
por Izabel Matte, vai contar com uma subsecretaria específica para obras em
escolas estaduais. Segundo, Raquel Teixeira, reuniões com a secretária Izabel
já vinham sendo realizadas entre as titulares das duas pastas para amenizar o
problema no começo do ano letivo

“As
escolas aqui acumulam demandas de muitos anos. Estamos nesse momento
trabalhando, Izabel e eu, nessas 28 escolas, aproveitando o recesso, para
receber no dia 6 os alunos para a prova de recuperação que criamos”,
afirmou.

Em sua primeira
agenda após a posse, o governador Eduardo Leite (PSDB) prestigiou a cerimônia
da 
recondução da secretária Raquel
Teixeira à pasta da Educação
 no começo da tarde desta segunda-feira, na
sede da Secretaria da Educação (Seduc), no Centro Administrativo Fernando
Ferrari, em Porto Alegre.

O tucano ressaltou
mais uma vez a educação como prioridade do governo, defendendo uma integração de
todas as secretarias em torno do tema. Questionado sobre a possibilidade de
parcerias publico privadas na educação, Leite disse que pode realizar a experiência para construção de novos espaços, obras físicas e
estrutura tecnológica, mas sem a substituindo o professor, que é um compromisso
do Estado. Ele também afirmou que caso o governo federal não compense os
estados com a perda ICMS, o Piratini vai ter dificuldades em propor aumentos
salariais aos professores

“O
salário quando assumimos, em 2019, era R$ 2,5 mil para 40h. Hoje quem entra no
Estado recebe R$ 4,2 mil para a mesma carga horária, um avanço de 65% no
salário de entrada na carreira e 10% a mais que o piso nacional para quem tem
graduação

O
governador avalia que desoneração da carga tributária estadual dos combustíveis impacta na celeridade
de novos aumentos.

“A
velocidade desse avanço depende das receitas. Temos que manter as contas em
dia. E se nós somos constantemente sabotados nas nossas receitas por decisões
de fora do Estado, isso fere o nosso planejamento. Torço e confio para haja
solução para isso”

Ainda
durante o evento de recondução, Leite ressaltou também a necessidade de mudança
na educação, preparando os jovens para um novo mercado de tralhado. O
governador afirmou que “ninguém quer voltar ao passado para garantir
empregos”, citando bancos como exemplo, com a tecnologia permitindo
transações à distância.