As ações de golpistas que atuaram na locação de supostos
imóveis em São Lourenço do Sul, está sendo investigada pela Polícia Civil. Ao
menos treze pessoas foram vítimas dos bandidos e tiveram prejuízos e transtornos
ocasionados pelos golpes.
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As redes sociais são o principal meio utilizado pelos
bandidos para enganar as pessoas. Algumas das vítimas relataram ter procurado
por “grupos de aluguéis”, com o intuito de encontrar imóveis disponíveis para a
temporada do veraneio.
Durante entrevista ao programa Primeira Hora da Rádio Acústica
FM na manhã desta sexta-feira (13), o Delegado de Polícia de São Lourenço do Sul,
Edson Ramalho, disse que este tipo de golpe é comum em cidades do litoral norte, mas que agora os crimes passaram a ser cometidos em outras cidades praianas do Rio Grande do Sul.
“Geralmente eles usam fotos de casas bem posicionadas, de frente pra lagoa, casas muito bonitas e com preço atraente, e a vítima faz a transferência para o golpista e só vai tomar ciência do fato quando chega com toda a família procurando a casa”, explicou Ramalho.
A forma dos estelionatários é sempre a mesma, solicitando
valores como entrada, que segundo eles serviria para garantir a locação no
período acordado. Acreditando estar dialogando com pessoas idôneas, as vítimas
faziam transferência via Pix, como valor de entrada.
Depois de formalizado o valor inicial, as pessoas
literalmente eram bloqueadas pelo WhatsApp, não sendo mais possível fazer contato
com os supostos proprietários dos imóveis. Em algumas situações, as vítimas só se
davam conta de que caíram no golpe, quando faziam a viagem ao seu destino de
férias e chegavam nos supostos imóveis.
Há suspeita de que os golpistas tenham utilizado imagens e
informações de verdadeiros anúncios de imóveis, para montar a farsa e assim convencer
suas vítimas de que se tratava de negócios verdadeiros.
Uma dica para evitar cair neste tipo de golpe, é que se
busque por imobiliárias locais ou utilizar plataformas sérias e que forneçam
algum tipo de garantia.
