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Prefeitura investiga caso de médico descontrolado na UPA de Camaquã

Foto: Ouvinte | Acústica FM
Foto: Ouvinte | Acústica FM

O descontrole de um médico que prestava serviços para uma
empresa contratada pela Secretaria Municipal de Saúde de Camaquã, chamou a
atenção de pacientes e funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O
caso ocorreu na tarde desta quarta-feira (18), na unidade que fica localizada
na rua Passo Fundo, no bairro Viegas.

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A reportagem da Acústica apurou que ele discutiu fortemente
com funcionários e com o coordenador da UPA, Fabiano Medeiros. Ouvintes da
Rádio Acústica entraram em contato com a emissora, relatando que o
profissional, que não teve seu nome divulgado oficialmente, estava em surto.

O médico realizou um plantão em Camaquã no sábado passado na
cidade de Camaquã e segundo funcionários, naquele período não foi registrada
nenhuma anormalidade.

A reportagem apurou que ele possui registro profissional e atua
como plantonista em diversas cidades do Rio Grande do Sul. Trata-se de um
médico que atua como clínico geral, sendo natural da região metropolitana de
Porto Alegre.

O secretário municipal da saúde, Luciano Pereira Dias, disse
que não chegou até ele nenhum relato de que tenha sido agressivo com pacientes.
Em princípio, ele havia gritado e agredido verbalmente funcionários que atuam
naquela casa de saúde.

Uma pessoa que estava aguardando atendimento, chamou a
Brigada Militar, quando viu o que estava acontecendo, mas quando os policiais
chegaram, ninguém se manifestou contra o médico e ninguém quis registrar ocorrência
contra ele.

O secretário de saúde disse que foi ao local, mas quando
chegou até a unidade a situação já havia sido resolvida. Ele disse que a
secretaria municipal da saúde não aceitará mais que aquele profissional
desempenhe atividades no município.

A empresa terceirizada disse que dispensou o médico e que ele
não vai mais atuar pela empresa.

A secretaria de saúde de Camaquã, iniciou diálogos com os
profissionais que atuam na UPA, para esclarecer os fatos e salienta que nenhum
paciente foi prejudicado durante a confusão.