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Pesquisa auxilia nos impactos da estiagem no RS

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Embrapa Soja apontaram que o impacto
da seca na safra 2021/2022 na soja foi calculado em R$ 72 bilhões em perdas. O
Mato Grosso do Sul foi um dos estados mais atingidos, seguidos pelos estados do
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

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Com o andamento da safra, que teve um início com grandes volumes de chuva no
Norte e Nordeste, e muitas irregularidades no Centro-Sul, muitos agricultores
encontram dificuldades com a distribuição irregular de chuvas, provocando
severa estiagem, principalmente no Rio Grande do Sul, na safra de milho verão
as perdas já estão sendo computadas.

Considerando as perspectivas durante o andamento da safra a partir de janeiro,
apesar da umidade aumentar sobre a região Centro-Sul, as chuvas ainda não devem
se regularizar sobre o Rio Grande do Sul. As regiões Central, Sul e a Fronteira
Oeste são as mais afetadas e devem continuar com restrição hídrica e com temperaturas
elevadas. Esse comportamento do clima interfere diretamente nas lavouras de
soja e milho.
 
O milho, que está em fase mais adiantada e já apresenta desenvolvimento muito
irregular, deve ter sua produtividade na primeira safra mais impactada. De acordo
com Karol Czelusniak, gerente de Desenvolvimento da Elicit Plant Brasil, as
fases críticas em relação ao déficit hídrico são no florescimento e no
enchimento de grãos, impactando desde a polinização gerando espigas falhadas e
menor demanda de fotoassimilados por carboidratos que serão deslocados para
encher grãos. “Ou seja, espigas falhadas, menor fotossíntese implica em
redução da biomassa e menor produção de grãos”, observa.

Segundo Czelusniak, a soja preocupa bastante o agricultor, visto que necessita
de chuvas justamente nas fases mais importantes de desenvolvimento, desde o
florescimento/fertilização e no enchimento de grãos, que define o número
potencial de grãos e o aumento da matéria seca dos grãos. “Caso a cultura
continue com restrições hídricas poderá impactar diretamente na
produtividade”, acrescenta.
 
Chuvas acima da média previstas para áreas entre o Paraná, Mato Grosso do Sul e
São Paulo entre janeiro e fevereiro, apesar de melhorarem as condições das
lavouras a curto prazo, podem impactar as atividades de colheita da soja no
final da safra.

Durante a safra 2022/2023 a Elicit Plant Brasil está desenvolvendo ferramentas
com diversas instituições de pesquisa e com áreas de campo, enfrentando as
dificuldades junto com os agricultores, implementando e adaptando a ferramenta
para o mercado brasileiro. A solução única, orgânica e eficaz na redução dos
impactos causados por estresse abióticos, como o estresse hídrico tem como
segredo o inovador Fitoesterol, onde moléculas de origem vegetal ajudam a
otimizar o consumo de água, amenizando o estresse hídrico da planta,
ajudando-as a expressarem o seu potencial produtivo. “De acordo com os
resultados parciais da pesquisa, através da redução das perdas causadas pelos
estresses abióticos, a tecnologia demonstra resultados com incrementos
significativos com o uso do Fitoesterol, com 9% e 7,4% de incremento nas
culturas do milho e soja respectivamente. Os resultados estão consistentes, nos
mesmos patamares comparando os resultados nos Estados Unidos e Europa”,
aponta Felipe Sulzbach, responsável por Marketing e Vendas.

Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective