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Após 66 mortes por dengue no RS em 2022, seminário discute estratégias para combater a doença

Foto: Jornalista Fabiane Gomes
Foto: Jornalista Fabiane Gomes

Acontece
nesta quinta-feira (09)
o II
Seminário de integração sobre ferramentas para o controle de arboviroses
no Rio Grande do Sul em Restinga Seca.
O diretor Vanderlei Luis Menin,
da empresa de Camaquã Real Expurgo, detalhou em entrevista na Acústica FM, estratégias
técnicas e cientificas no combate de pragas, junto do mosquito da dengue, no
Estado.

De
acordo com Menin, somente no ano passado foram contabilizados 66 mortes e 100 mil
casos de dengue no Rio Grande do Sul, dados que provocam alerta de autoridades:
“não temos noção da gravidade e propagação da dengue”, afirma. O evento é voltado
para discutir soluções no combate a doenças transmitidas por mosquitos, como a
febre amarela,
dengue, zika e Chikungunya.

Para
o especialista, o grupo técnico precisa identificar informações de possíveis larvas
em um determinado espaço físico, fazer uma análise e promover o controle químico.
São 26 empresas controladoras de pragas, associadas no Estado, discutindo condições
de equipamentos e formas de combate a estas doenças no evento: “caso pequenas
ações diárias de combate não forem cumpridas, a tendência é que a contaminação amplifique”;
alerta o diretor.

O II
Seminário ocorre até às 18h desta quinta-feira (09) em Restinga Seca. 
 Estão participando representantes de 36 municípios: Camaquã, Arroio
dos Ratos, Bage, Barra do Quarai, Cachoeira do Sul, Campo Bom, Chiapeta, Cruz
Alta, Esteio, Faxinal do Soturno, Igrejinha, Inhacora, Ivoti, Lavras do Sul,
Morro Tedondo, Novo Hamburgo, Pedras Altas, Pinhal Grande, Quevedo, Rosário do
Sul, Sagrada Família, Salto do Jacui, Santa Maria, São Borja, São José do
Norte,
  São Leopoldo,  São Luiz Gonzaga, São Martinho, São Pedro do
Sul, Sobradinho, Tupancereta e Vila Nova do Sul.

 

Casos
dengue no RS:

Com o
número de casos notificados de dengue acima do normal para a época, o Centro
Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) emitiu no dia 23 de janeiro um
comunicado de risco, recomendando aos municípios e à população que reforce os
cuidados contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da
doença.

De
acordo com o diretor adjunto do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs),
Marcelo Vallandro, foram notificados 202 casos nas primeiras três semanas de
janeiro, 59% a mais do que o mesmo período em 2022. Vinte e três das 30 regiões
do Estado tiveram casos notificados acima do Limite Superior Endêmico (LSE) dos
últimos anos. No comunicado anterior, referente ao período até o dia 14, eram
13 regiões.

 

O que
são Arboviroses?

Arboviroses
são doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos. As
arboviroses mais comuns em ambientes urbanos são: Dengue, Chikungunya e Zika,
transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

A
Febre Amarela ocorre em áreas de mata, e o vírus causador é transmitido por mosquitos
silvestres, principalmente Haemagogus leucocealenus. Os primatas não humanos
(bugios) também ficam doentes assim como os seres humanos, e são monitorados
porque nos avisam antecipadamente sobre a expansão do vírus no território.

 

O que
é a dengue?

De
acordo com a Secretaria da Saúde do Estado, a dengue é uma doença febril
causada por vírus, caracterizada principalmente por febre alta de início
rápido,  causada por vírus (DENV) do
gênero Flavivirus, família Flaviviridae, e possui quatro sorotipos: DENV1,
DENV2, DENV3 e DENV4.

A
principal forma de transmissão é pela picada da fêmea infectada do mosquito
Aedes aegypti. Outras formas menos comuns de transmissão são por meio de
transfusão de sangue ou da gestante para o bebê. Não há transmissão por contato
direto com um doente.


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