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Rio Grande do Sul tem cerca de 3,2 mil imóveis inacabados por programas federais

Foto: Divulgação | Agência Brasil
Foto: Divulgação | Agência Brasil

O governo federal relança hoje (14) o programa Minha Casa,
Minha Vida no estado da Bahia. Porém, o programa tinha cerca de 130 mil obras
paralisadas ou atrasadas e, dessas, 3,2 mil seriam no RS. As obras retomadas
serão das faixas nomeadas 1 e 1.5, que compreende famílias com renda bruta até
R$ 2.640,00.

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De acordo com o governo Lula, a população nesta faixa de
renda teria sido excluída nos últimos quatro anos. Os contratos mais antigos
para obras datam de 2009, mas os atrasos abrangem todos os governos desde então
(de Lula a Bolsonaro). Apesar disso, o maior número de unidades não concluídas teve
contrato entre 2014 e 2018.

Porém, acredita-se que o número de obras não entregues pode
ser maior do que se acredita: no discurso de posse, o novo ministro da Casa Civil
Rui Costa afirmou que o governo de Jair Bolsonaro teria apagado obras não concluídas
dos sistemas federais de monitoramento. Ele também afirmou que nem os próprios
ministros sabiam informar com precisão estes dados.

No estado, dos 2,3 mil imóveis parados, estima-se que ¼ destes
se concentram somente na capital. Em especial, 840 imóveis, divididos entre dois
conjuntos habitacionais na Zona Sul de Porto Alegre chamam a atenção: iniciados
em 2019, estão 96% prontos, faltando apenas detalhes como fiação e esquadrias, e,
ainda assim, não podem ser habitados.