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“Estamos em estado de greve até o chefe do executivo nos receber”, diz presidente do SIMUCA

Foto: Diego Costa | Acústica FM
Foto: Diego Costa | Acústica FM

Na manhã desta quinta-feira (16), a presidente do Sindicato
dos Servidores Públicos Municipais de Camaquã (Simuca), Carla Simone, concedeu
entrevista ao programa Primeira Hora da rádio Acústica FM. Foram tratados os
assuntos pertinentes sobre a reforma previdenciária no município.

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Questionada sobre sua impressão em relação ao executivo,
Simone relata que está faltando transparência na gestão pública municipal. Pois
são mais de 12.500 funcionários públicos impactados com a reforma da previdência.
De acordo com a presidente, o “mínimo que o executivo deveria ter feito é
ouvido os questionamentos e colaborações dos servidores”.

Na última terça-feira (14), ocorreu uma audiência pública
com o objetivo de discutir a proposta de emenda à Lei Orgânica n° 01/2022, na
Câmara de Vereadores. Onde foram apresentados as alterações das idades de
aposentadoria de acordo com a Emenda Constitucional nº 103/2019, em respeito ao
que preceitua o artigo 40, II da carta republicana, Os servidores públicos
vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social do Município de Camaquã –
RPPS – serão aposentados aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e
aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, observados o tempo de
contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar entre
outros critérios.

Na quarta-feira (15), o sindicato realizou uma assembleia geral
para discutir deliberações sobre a pauta de reivindicações 2023, encaminhamentos,
reforma da previdência, entre outros assuntos. Segundo a presidente, uma carta
aberta será divulgada para explicar a população o conjunto de medidas tomadas
pelo executivo que vai impactar na vida do servidor público e qualidade dos
serviços fornecidos.

“estamos em estado de greve até o chefe do executivo nos
receber”, diz Simone.  

Ainda de acordo com a professora, o sindicato entrará na
justiça caso o executivo não receber a categoria e não pagar o piso salarial do
magistério e o reajuste anual.