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Diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal fala sobre retorno da gripe aviária

Foto: Acústica FM
Foto: Acústica FM

A rádio Acústica entrevistou, neste sábado (25), a diretora
do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da
Agricultura, Rosane Collares. Ela falou sobre a volta da gripe aviária.

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A diretora começou observando que a doença nunca havia sido
registrada na América do Sul, até o mês de outubro de 2022, quando o primeiro
caso foi registrado na Colômbia. Desde então, ela relata, outros países
começaram a registrar casos também, havendo confirmação do doença na Argentina
e no Uruguai há duas semanas; Ela observa, ainda, que a maioria dos casos seria
em aves silvestres e que não houve casos registrados no Brasil, mas, que a
vigilância foi redobrada.

Rosane explica sobre a contaminação com a doença: “A
influenza aviária é uma enfermidade que pode acometer tanto animais como
pessoas […]; no entanto, não é comum a contaminação de pessoas em função dos
animais”.

Ela relembra os casos de gripe aviária acontecidos na Ásia,
alguns desses causando óbito, mas ressalta que “só um contato muito próximo com
aves muito doentes, onde elas estão com uma grande quantidade de vírus
circulante”, e que consumo de carne e ovos de aves não causa a doença.

Questionada sobre os sintomas da doença, a diretora explica:
“ele [o vírus] se caracteriza, basicamente, por sinais respiratórios e
nervosos. O animal tem muita dificuldade de respirar; muitas vezes, nós vimos a
face dele bem inchada, com bastante edema, em função desta dificuldade; a
barbela e a crista arroxeadas, em função da dificuldade respiratória; e,
também, sinais nervosos: […] as aves viram o pescoço pra trás, praticamente
encostam a cabeça no dorso, em função de sinais nervosos”. Ela conclui
orientando que várias enfermidades também causam esses mesmos sintomas.

Rosane também comenta que todas as aves são suscetíveis à
contaminação do vírus, além de outras espécies, como o ser-humano, mas que
patos, marrecos e gansos são mais sensíveis a essa enfermidade. Ela orienta que
o principal procedimento, caso haja suspeita de presença do vírus em aves, é
procurar a unidade veterinária da secretaria da agricultura mais próxima.

Confira a entrevista na íntegra: