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Veículos do Uber apreendidos tinham taxistas como passageiros

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Em pelo menos quatro das cinco apreensões de veículos do Uber, em Porto Alegre, os passageiros eram taxistas. A investigação da 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já conseguiu comprovar que, em três casos, o mesmo taxista usou o aplicativo e orientou o motorista a conduzir o veículo até um local onde ocorria blitz da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). 

Segundo o delegado Rodrigo Garcia, no caso da agressão ao motorista Bráulio Pelegrini, na última quinta-feira, o Uber foi chamado pelo taxista Cauê Cavalheiro – que está preso preventivamente por participado da agressão. 

Ele orientou o veículo a ir até a avenida Protásio Alves, para pegar mais um passageiro. No local, ocorria uma fiscalização da EPTC. Os agentes, contudo, não abordaram o carro. 

A partir daí, Cauê e o grupo ligado a ele começaram a articular a agressão que ocorreria no estacionamento do supermercado Carrefour da avenida Bento Gonçalves. 

O inquérito deve ser remetido ao Judiciário até sexta-feira. Além dos dois taxistas presos, o delegado já identificou a participação de um terceiro. Sua identificação ainda não está sendo divulgada, para não atrapalhar as investigações. 

Outros quatro taxistas já foram identificados, mas a polícia não tem elementos para indiciá-los, pois eles apenas teriam assistido ao espancamento. 

Nesta segunda-feira (30), às 14h, ocorrerá uma reunião entre representantes do Uber e da prefeitura. O encontro será realizado no Paço Municipal e terá a presença do prefeito José Fortunati e o diretor nacional de relações institucionais do Uber, Daniel Mangabeira. 

A expectativa é que a regulamentação do serviço seja discutida.