Menos de uma semana após a aprovação da cassação do mandato do deputado Diógenes Basegio, a Assembleia Legislativa (AL) gaúcha se vê envolvida em um novo caso de suspeita de corrupção. Desta vez, o suspeito é o deputado Mário Jardel (PSD). Ao ser questionado sobre a suposta perda de credibilidade da Casa, o presidente Edson Brum (PMDB) disse que o Parlamento não está com a imagem desgastada.
“Desgastaria a imagem da Assembleia se nós proibíssemos as investigações. Não é o caso. Não somos uma direção truculenta, tanto que todos os ofiícios que o Ministério Público nos trouxe foram enviados de imediato para a comissão de ética e para corregedoria. Estamos dando abertura para que todos os fatos sejam esclarecidos. Acho que a Casa sai fortalecida”, disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira.
Brum garantiu que a Assembleia irá agir com toda agilidade possível no caso envolvendo Jardel. “Estamos colaborando com aquilo que é necessário. Não temos nada a fazer que não seja permitir que tudo isso aconteça. Vamos ter atitude que tivemos com o Basegio e vamos ser ágeis”, resumiu.
O presidente da Assembleia assegurou que a Casa tem um controle muito forte em relação às diárias, principalmente com a visita rotineira do Tribunal de Contas do Estado. “Não temos como fiscalizar a conduta de cada um e quero repetir: não dá para generalizar. A Casa tem 55 deputados e cada um foi eleito pelo voto. Aquele que tentar burlar o regulamento paga a conta”, finalizou.
