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Alimentação é a receita para todas as fases da vida da mulher

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A
mulher tem mais características do que as que conhecemos historicamente, é uma
complexa máquina que funciona perfeitamente, tendo em vista a influência do
meio em que vive. Mas, o que seria a mulher biologicamente falando? Homens e
mulheres possuem diferenças bem marcantes, tanto anatomicamente quanto
fisiológica e geneticamente, o que caracteriza o “dimorfismo sexual”.

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Segundo
a nutricionista Fernanda Larralde, especializada em Nutrição Esportiva, Saúde
da Mulher e Fitoterapia, formada em Coaching Nutricional e  palestrante,
parceira da Bio Mundo, que é uma rede de lojas de produtos naturais e nutrição
esportiva, referência em oferecer saúde e bem-estar, há muitas peculiaridades
relevantes nas mulheres. “As mulheres possuem o coração menor, veias e
artérias com calibres menores, maior percentual de gordura, que se explica pela
necessidade da produção de hormônios sexuais para que a mulher consiga gestar
um bebê. Enfim, uma infinidade de particularidades que se explicam facilmente
quando analisamos um pouco o passar dos anos e as fases da vida de uma
mulher,” reitera Larralde.

Analisando
todas as etapas da vida da mulher é possível perceber que a alimentação e o
estilo de vida contribuem significativamente para o aparecimento de doenças,
infertilidade, intercorrências, e também, quanto ao bem-estar e a qualidade de
vida, muito mais do que nos homens.

Segundo
a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a adolescência, uma das fases mais
importantes na vida da mulher, é o período que vai  dos 10 aos 19 anos.
Nessa fase, com a puberdade, o crescimento e a maturação óssea e sexual tornam-se
acelerados, junto à chegada da menarca (primeira menstruação). Com a influência
da alimentação e o estilo de vida, essa fase pode ser antecipada em até 3 a 4
anos.

“Manter
uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares desde
jovem, aliada ao sono adequado, traz benefícios à saúde a longo prazo. Todos os
grupos alimentares devem ser contemplados no cardápio, ou seja, o consumo de
legumes, verduras, frutas, leguminosas, cereais, carnes, ovos, leite e
derivados, além da adequada ingestão de água diária devem ser incentivados.
Também é indicado o consumo moderado dos alimentos processados e evitar o
consumo de alimentos ultraprocessados. Em contrapartida, é necessário
atentar-se para o aumento da necessidade energética do cardápio, ao aporte
adequado de macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras, com maior
destaque para as insaturadas) e dos seguintes micronutrientes: cálcio, vitamina
D, ferro, zinco, vitamina C, vitamina A e vitaminas do complexo B para um bom
funcionamento do organismo e desenvolvimento”, afirma Fernanda.

Na
fase adulta, dos 20 aos 59 anos, cuidados com a alimentação saudável e outros
hábitos adequados de vida devem ser mantidos e aperfeiçoados de acordo com o
acompanhamento médico e nutricional, a fim de garantir a manutenção da saúde
tanto nesta quanto para a próxima fase da vida, além de colaborar e facilitar o
processo se o desejo for engravidar.

Algumas
mulheres em idade reprodutiva enfrentam algumas dificuldades ao tentarem ser
mães. Fatores ambientais, como deficiências nutricionais e ingestão de
xenobióticos (como pesticidas, inseticidas, metais pesados, alumínio, aditivos
alimentares e plásticos), bem como sedentarismo, peso corporal extremo (abaixo
do peso e sobrepeso/obesidade), estresse psicológico e hormônios
desequilibrados podem ter um grande impacto na fertilidade.

“Vemos
o quanto os hábitos podem ser ainda mais delicados nesse momento da vida. Em
uma gravidez, a rotina irá definir se será uma gestação mais ou menos segura.
Quanto ao bebê, esses mesmos hábitos irão influenciar se ele terá ou não
predisposição para desenvolver alguma doença associada à alimentação e ao
estilo de vida da mãe,” informa a nutricionista.

Alguns
nutrientes são fundamentais nessa etapa da vida, entre eles: metilfolato,
coenzima Q10, vitamina D, vitaminas do complexo B, ferro, magnésio, ômega-3,
vitamina E, zinco e selênio. Além disso, atentar-se para a saúde intestinal,
que é de suma importância para a absorção de todos esses nutrientes descritos e
consumidos no dia-a-dia.

Agora,
quando a mulher entra na fase do climatério — fase de transição do período
reprodutivo para o não reprodutivo —, por volta dos 40 anos e que se estende
até os 65 anos, a atenção precisa ser redobrada para o alívio dos sintomas e na
prevenção de outras doenças. Nessa fase, a produção dos hormônios ovarianos
(principalmente estrogênio e progesterona) diminui gradativamente, levando a
alterações físicas e psicológicas que afetam a qualidade de vida da mulher.

Um
estudo da Universidade de Leeds, publicado em maio de 2018 no Journal of
Epidemiology and Community Health, relaciona o consumo de certos alimentos a um
atraso no início da menopausa. Os pesquisadores observaram que as mulheres que
comiam mais peixes gordurosos, como salmão, sardinha e atum, apresentavam um
atraso de 3,3 anos na cessação definitiva da menstruação. As que comiam mais
fontes de vitamina B6 (batata, feijão, milho) e zinco (peixe, camarão, carne,
leguminosas e oleaginosas) também demoraram um pouco mais para chegar à menopausa.

No
mesmo estudo da Universidade de Leeds, as mulheres que consumiam quantidades
acima da média de massas e grãos refinados tendiam a chegar a esse estágio um
ano e meio antes das demais participantes.

Fernanda
afirma que, uma dieta balanceada anti-inflamatória, antioxidante e rica em
gorduras boas (mono e poli-insaturadas) ajuda as mulheres a passarem melhor a
fase da menopausa. “A taxa de perda óssea nesse momento é relativamente
rápida, o que se deve à diminuição do estrogênio e ao aumento da idade, por
isso a  atenção especial deve ser dada à ingestão de cálcio, fósforo e
vitamina D, nutrientes relacionados à prevenção da osteoporose”,
acrescenta ela.

Ao
longo de toda a vida, o corpo exige cuidados que por muitas vezes a alimentação
disposta diariamente não é suficiente. Por isso, a Bio Mundo,  focada em
produtos naturais, nutrição esportiva e suplementação surge para acompanhar e
facilitar a rotina. Nela é possível encontrar desde os itens mais básicos para
uma alimentação diária até produtos mais específicos para suplementação, itens
livres de lactose, sem gordura, veganos, diet, light, integrais, sem glúten,
funcionais, vegetarianos, que somam em média 3.000 produtos em prateleira e
mais de 300 opções de produtos à granel. Todos esses produtos contribuem para
uma dieta rica em vitaminas e nutrientes para o corpo, principalmente quando se
trata do organismo feminino.

Outro
ponto importante que muito se ouve falar recentemente é sobre a suplementação,
segundo a pesquisa de mercado “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares”,
realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins
Especiais e Congêneres (ABIAD), mostra um alto índice de adoção da prática,
desde o primeiro recorte etário da pesquisa, entre mulheres de 17 e 24 anos, em
que 72% afirmam utilizar a suplementação como complemento aos seus cuidados com
a saúde. E o índice segue aumentando conforme a idade. Entre aquelas com 25 a
30 anos, o percentual sobe para 78%; entre 31 e 40, 82%; entre 41 e 50, 89%;
entre 51 e 60, 90%; chegando ao ápice de 95% entre aquelas com 61 anos ou mais.

“Suplementação
existe para ser a “cereja do bolo”. O mesmo seria plantar uma semente
maravilhosa em um solo infértil, fraco e pobre em nutrientes. Antes de pensar
na suplementação é necessário ajustar todo o organismo, a alimentação, quadros
inflamatórios crônicos que possam existir, tudo para que entre em perfeita
harmonia, e assim ser potencializado,” conclui a nutricionista.

O
objetivo da suplementação é complementar a dieta, fornecendo proteínas, carboidratos,
aminoácidos, antioxidantes, colágeno, nutrientes  e vitaminas ao corpo, um
importante aliado de uma rotina e alimentação saudável. Atualmente os
suplementos mais consumidos entre as mulheres estão as vitaminas
(multivitamínicos e vitamina C), minerais (Cálcio); e proteínas (Whey Protein e
colágeno).

Por fim, é fato que bons hábitos adquiridos
desde jovem e mantidos ao longo dos anos tem uma grande influência na saúde do
corpo, por isso é importante que a mulher esteja sempre em dia com a saúde
através de exames laboratoriais, acompanhamento médico, uma rotina de sono
reparadora, se hidrate adequadamente, se utilize de uma suplementação
antioxidante e anti inflamatória, o que pode  auxiliar em uma proteção e
longevidade para essa mulher.

Texto: BIO Mundo