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Leite afirma que vai cortar ponto dos professores que realizarem paralisações

Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS
Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

Durante a primeira edição do evento Tá na Mesa de 2023 da Federasul, Leite apresentou um painel sobre as prioridades para a aceleração do desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Em entrevista coletiva, antes da apresentação, o chefe do executivo estadual abordou temas da agenda do governo para este ano. 

Ao ser questionado sobre a posição do Cpers que reivindica o piso salarial de 15% ,como prevê a portaria do governo Federal, Leite disse que vai cortar o ponto dos professores que realizarem paralisações. 

O sindicato, que representa professores e funcionários de escolas da rede estadual, rejeitou na semana passada a proposta de reajuste do Executivo, de 9,45%, protocolada na Assembleia Legislativa em 1° de março. 

 “Paralisações que fizerem terão o ponto cortado. Minha disposição não é a de fazer composição sobre dias parados. Compreendo o desejo de salários maiores, mas preciso garantir o serviço da educação para crianças e jovens”, afirmou. As declarações foram dadas durante coletiva de imprensa que antecedeu a palestra de Leite na reunião-almoço “Tá na Mesa”, da Federasul., avisou Leite

Em outro momento da coletiva, Leite se contradisse sobre a questão da criação de pedágios na ERS-118. Durante o pleito, o tucano se comprometeu que não haveria cobranças de tarifas nesta estrada que faz parte da concessão do chamado bloco 1 . No entanto, o governador respondeu dizendo que o Piratini estuda a criação do sistema Free Flow, que também é uma forma de tarifar os motoristas, mas por quilometragem rodada nas rodovias concedidas à iniciativa privada. A cobrança é automática por meio de pórticos.

Leite revelou ainda que vai enviar o projeto de reestruturação do IPE Saúde em abril, mas que vai conversar com os prestadores de serviços do plano de saúde dos servidores para afinar a proposta 

 “Pode-se chamar à contribuição dependentes que hoje não pagam, por exemplo”, considerou.

Sobre as declarações do governador em relação a possíveis paralisações dos professores e à instalação de pedágios na ERS-118, o CPERS e o movimento RS 118 sem Pedágios emitiram notas de repúdio nas redes sociais às falas de Leite.