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Brasil registra 24 ataques em escolas desde 2002

Foto: Fernando Frazão | Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão | Agência Brasil
O Brasil registrou ao menos 24 ataques em escolas desde 2002. Somente nesta semana, foram dois atos violentos, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Essas ações colocam em discussão o papel da imprensa na cobertura e na prevenção desses acontecimentos.

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Uma pesquisa da USP, a Universidade de São Paulo, mostra o crescimento acelerado dos ataques, foram dez, nos últimos 13 meses.

O estudo destaca protocolos estabelecidos por especialistas sobre o comportamento da imprensa, como evitar a exposição de vítimas e agressores, com a divulgação de imagens, vídeos ou conversas.

A ideia é impedir o chamado “efeito contágio”, que o atentado seja inspiração para outros. Segundo o estudo, a janela para potenciais imitadores é de aproximadamente 13 dias.

A professora de Ética e Jornalismo da UnB, Universidade de Brasília, Rafiza Varão, fala sobre o cuidado com o uso das imagens.

O doutor e professor de Jornalismo da USP, Rodrigo Ratier, afirma que a cobertura desses casos tem sido sensacionalista com foco na busca pela audiência e por cliques.

Para a editora pública e de conteúdo da Jeduca, Associação de Jornalistas de Educação, Marta Avancini, a imprensa deve acompanhar os desdobramentos e as medidas tomadas pelo poder público para evitar outros ataques.

O estudo da USP indica que as pessoas mais aptas a perceber os sinais de radicalização de jovens são as mais próximas no convívio dentro e fora de casa.  No caso, pais e cuidadores, líderes de comunidades, professores, amigos e conhecidos próximos, como colegas de escola.