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Chapas para disputar a nova diretoria do HNSA devem se apresentar até esta sexta-feira

Foto: Eduardo Vicente /Acústica FM
Foto: Eduardo Vicente /Acústica FM

Após a renúncia da atual gestão do Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã (HNSA), uma nova chapa deverá se apresentar até às 17h desta sexta-feira (05). Na manhã desta quinta-feira (04), o doutor João Luiz Horta Barbosa, representando a sociedade médica e uma das mantenedoras da instituição, apontou pontos sobre o trâmite, em entrevista na Acústica FM. 

Caso não seja criada e apresentada uma ou mais chapas para disputar uma nova eleição, o presidente atual deverá convocar uma reunião extraordinária até 9 de maio, podendo correr o risco de extinção da Fundação. Neste caso, novos processos jurídicos precisariam ser adotados, conforme estabelecido em estatuto. 

Para o médico, o impasse pela ausência de manifestação de chapas acontece em razão dos problemas financeiros do hospital: “impossível uma gestão com passivo de R$ 70 milhões e déficit mensal de R$ 1,5 milhão”, explica Horta. Segundo o médico, notificações de empresas terceirizadas que prestam serviços ao hospital podem suspender serviços, como no pronto socorro: :”eu lastimo tudo isso, criamos essa Fundação para não haver este problema”, lamenta. 

 

A renúncia de Marcio Silva do cargo de presidente ocorreu no dia 13 de abril, quando prestou contas sobre a atual administração. Durante a fala de desistência, Silva explicou o motivo da renúncia: “restrições começam a prejudicar minha vida pessoal e profissional e neste momento eu não consigo continuar na presidência do hospital”, detalha. São mais de R$ 3 milhões de débitos na Receita Federal junto ao Cadastro de Pessoa Física do ex-presidente: “entrei em prol do hospital, mas desta maneira, eu com toda a diretoria renunciamos a direção”, aponta. 


Confira a entrevista na íntegra: