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Hospital de Camaquã deverá ter interventor pelo período de 60 dias

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Após a renúncia de Márcio Silva do cargo
de presidente do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) de Camaquã, os interessados
para administração da entidade deveriam cadastrar as chapas, conforme edital de
convocação divulgado pela imprensa, até esta sexta-feira (05), às 17h. No
entanto, até o final da tarde desta sexta, a informação é de que não houve a inscrição
de nenhuma chapa.

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A reportagem da Rádio Acústica FM,
entrou em contato com o presidente da fundação, Marcio Silva, que informou que com
esse cenário, no dia 09 de maio, data que ocorreria a eleição, as mantenedoras deverão
tomar uma decisão de nomeação de um interventor dentre os membros ou deliberar
a abertura de um processo de extinção da fundação.

Conforme entrevista concedida nessa quinta-feira
(04), para o programa Primeira Hora, o representante das mantenedoras, o doutor
João Luiz Horta Barbosa, explicou que caso
não seja criada e apresentada uma ou mais chapas para disputar uma nova
eleição, o presidente atual deverá convocar uma reunião extraordinária até 9 de
maio, podendo correr o risco de extinção da Fundação. Neste caso, novos
processos jurídicos precisariam ser adotados, conforme estabelecido em
estatuto.

Ainda segundo o médico, o impasse pela
ausência de manifestação de chapas acontece em razão dos problemas financeiros
do hospital: “impossível uma gestão com passivo de R$ 70 milhões e déficit
mensal de R$ 1,5 milhão”, explica Horta.

A reportagem também falou com o prefeito
de Camaquã, Ivo de Lima Ferreira, que confirmou que não foi protocolada nenhuma
chapa para gestão da fundação. Com isso, na próxima terça-feira (09), as
mantenedoras deverão nomear uma pessoa, um interventor, para ficar na administração do hospital pelo
período de 60 dias, afim de que as mantenedoras busquem uma solução.