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Advogado alerta pais sobre conteúdo consumido por filhos na internet

Foto: Acustica FM
Foto: Acustica FM

O advogado Samir
Nassif detalhou em entrevista na Acústica FM, o caso de uma adolescente influenciada a planejar um atentado em uma escola da cidade gaúcha de Maquiné. Conforme relato
na manhã desta quarta-feira (10) ao programa Primeira Hora, o profissional fez
um alerta aos pais, sobre
conteúdos consumidos por filhos na internet.

O cliente do
advogado identificou através de conversas particulares entre a adolescente de
16 anos e um suspeito de São Paulo, a troca de informações sobre tentativas de
massacres na escola em que ela estudava. Conforme o relato, a adolescente responde
por procedimento criminal, após os pais denunciarem o caso para gestores da instituição
de ensino, Ministério Público e auxílio profissional do advogado.

Conforme Nassif,
diversos gatilhos influenciaram no comportamento da menina, como a separação
dos pais, divergências entre “educação ideal” submetidos pelos educadores
familiares e excesso de consumo de aparelhos eletrônicos: “os pais confundem o relacionamento com a criação dos filhos, sem diálogo aberto, provocando falha de comunicação”,
explica.

O pai da menina,
identificou grupos de conversas com estranhos e um diálogo privado com um homem
suspeito de São Paulo que incentivava desejos de massacres: “a adolescente se
sentiu acolhida por ele, expondo desejos semelhantes de crimes brutais. Faltou o
link com os pais para falar os sentimentos dentro dela”, conta. Foi
identificado mal desenvolvimento escolar, falta de interesse pelas matérias, isolamento
social e término de namoro como fatores contribuintes do comportamento dela.

Os pais cientes
da situação fizeram a denúncia, após descobrir os diálogos com indícios dos
desejos da adolescente, enviando o caso para o Ministério Público e iniciou um
processo de investigação: “a família estava preocupada com a criança, foi uma atitude
louvável”, explica.

Após os
trâmites, foi realizada uma audiência com presença dos pais e Ministério
Público, cumprimento psicológico e acordo de acompanhamento da criança por seis
meses. O objetivo é identificar a origem da fonte, que seria um homem de São
Paulo: “ele contava com o apoio da menina para atacar a escola, como colocar
fogo no auditório”, detalha. Não há informações sobre o suspeito, a
investigação está a cargo de autoridades policiais da cidade paulista. A adolescente
passou pela troca do método terapêutico, fiscalização pelo Ministério Público e
alteração de instituição de ensino.

Diante da situação
o advogado alerta aos pais e cuidadores para a necessidade de ajustes que devem
ser percebidos no controle do consumo do celular como limitar o uso também de
aparelhos eletrônicos: “é preciso dizer não para promover a organização e
limites das crianças. Somos pais e não amigos dos nossos filhos”, alerta.

Confira a entrevista completa:

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