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Mergulhador é preso em operação da Polícia Federal por suspeita de esconder drogas em navio

Ascom PF
Ascom PF

Um mergulhador foi preso na capital paulista nesta quarta-feira, quando embarcava em um voo para a África do Sul. Segundo a investigação da Polícia Federal, o suspeito tinha como função em uma organização criminosa armazenar drogas em caixas de mar de navios atracados nos terminais portuários brasileiros e retirar os entorpecentes do navio no destino, geralmente no Exterior. 

A caixa de mar é uma abertura no casco do navio para captação de água com intuito de resfriar os motores. A ação faz parte de uma operação que a Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira, em repressão ao tráfico internacional de drogas em quatro estados da federação. 

Desde as primeiras horas da manhã, policiais federais cumprem três mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão em endereços nos Estados de Rio Grande Sul (3), Santa Catarina (1), Espírito Santo (1) e São Paulo (1) expedidos pela Justiça Federal. 

A Operação teve início em 29 de março de 2023, após a PF e a Marinha do Brasil apreenderem, em Rio Grande, 206 quilos de cocaína ocultados em casco de um navio, tendo como destino o porto de Setúbal, em Portugal. 

A droga foi escondida em uma das caixas de mar (sea chest) do navio, através de atividade de mergulho e acompanhada por meio de rastreadores. A ação passou a ser investigada pela Polícia Federal.

A partir de uma série de diligências, a PF identificou um mergulhador profissional, cuja  função na organização criminosa consiste em armazenar a droga nos navios atracados em terminais portuários brasileiros, assim como retirar a mesma das caixas de mar, mediante a atividade de mergulho no exterior. 

Resumo das apreensões: 

Celulares e computadores; equipamentos de mergulho, entre os quais dois sea scooter (utilizado por mergulhadores para facilitar sua movimentação subaquática); aproximadamente R$ 250.000,00 em moeda nacional e estrangeira (abaixo especificado); dois carros e uma motocicleta, avaliados em aproximadamente R$ 250.000,00; uma arma de fogo e munições.

Em relação à arma de fogo e munições foi efetivada a prisão em flagrante do investigado, em desfavor do qual também constava mandado de prisão preventiva.

R$ 66.620,00 (sessenta e seis mil, seiscentos e vinte reais)   

U$ 2.867,00 (dois mil, oitocentos e sessenta e sete dólares)