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Exclusivo: Delegada detalha ação que descobriu esconderijo de drogas em Camaquã

Foto: Victória Renner/Arquivo/Acústica FM
Foto: Victória Renner/Arquivo/Acústica FM

Na manhã
desta quarta-feira (24), a Delegada de Polícia de Camaquã, Vivian Sander Duarte,
concedeu entrevista exclusiva para a Rádio Acústica FM, onde falou sobre a
operação desencadeada nesta terça-feira, que culminou na descoberta de um
depósito de drogas em Camaquã.

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Durante os
trabalhos, ocorreu uma apreensão substancial de drogas em uma casa supostamente
abandonada, localizada no bairro Getúlio Vargas. A polícia acredita que o
recolhimento desta grande quantidade de entorpecentes, deve impactar
significativamente a comercialização de drogas por uma facção criminosa que
atua naquele bairro.

Segundo
Vivian, trata-se de uma investigação que durou diversos meses, para que
obtivesse o êxito obtido durante os trabalhos desta semana. A polícia acredita
que esta facção criminosa tenha envolvimento em crimes de homicídios ocorridos
naquele bairro.

Ainda de
acordo com a Delegada, a facção criminosa teve um prejuízo aproximado de R$ 300
mil, que seria o valor de lucro que seria obtido pelos criminosos com a venda
daquelas drogas. Ao todo, foram apreendidos cerca de 13 kg de maconha, cocaína
e crack.

O imóvel
estava sem moradores e ninguém foi preso, mas já se sabe a quem pertence a
droga. Vivian garante que desta apreensão, haverá desdobramentos importantes,
mas que só serão divulgados em momento oportuno, para que não haja prejuízo para
as investigações que estão em curso.

De acordo
com a Delegada, traficantes não guardam mais grandes quantidades de drogas
consigo para não serem pegos com volumes grandes de entorpecentes, e carregam
consigo apenas pequenas porções.

Com relação
a organização criminosa proprietária da droga, a polícia já sabe que ela possui
um núcleo de atuação em Camaquã. Tais criminosos possuem envolvimento com
crimes de homicídios que foram praticados no bairro Getúlio Vargas.

Embora até o
momento haja uma diminuição dos homicídios em Camaquã, em comparação com o ano
passado, a polícia segue trabalhando na investigação dos casos.